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Negligência é a violação que mais afetou morador de rua em 2018

por marceloleite
12 de junho de 2019
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Relatório apresentado hoje (12) pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) aponta que o Disque 100 fechou 2018 com 889 denúncias de violações aos direitos de pessoas em situação de rua. Entre as denúncias, sobressaem-se às relativas a negligência (673), violência psicológica (183) – como xingamentos, hostilização, humilhação -, violência institucional (161) e violência física (116).

Em 2017 foram registradas 996 registros denúncias, e em 2016, 937.

A rua (70,7%) foi o principal local onde as violações foram cometidas, embora muitos abusos tenham acontecido em albergues (6,47%), espaços que deveriam servir como espaço de acolhimento.

Ao contrário do que o ministério apontou sobre idosos, o desrespeito aos direitos humanos da população em situação de rua afeta mais homens (57%) do que mulheres (27,6%), considerando o universo daqueles que informaram seu gênero.

O levantamento evidencia, complementarmente, que as vítimas são, na maioria das vezes, adultos jovens. Segundo o documento, 24,5% das vítimas têm de 18 a 30 anos e 23% de 31 a 40 anos. Não se sabe a idade de 20% das vítimas. Quase metade das vítimas é negra, ou seja, de pardos (32%) e pretos (13,9%), enquanto brancos e indígenas representam 21,6% e 1,5% do total, respectivamente.

Plano de acolhida

Carlos Ricardo, coordenador-geral dos Direitos das Populações em Situação de Risco da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), do ministério, informou que o governo federal planeja implementar no país o Projeto Moradia Primeiro. A ação tem como base o modelo Housing First, criado nos Estados Unidos, na década de 1990, e que, segundo ele, garantirá maior estabilidade à vida de pessoas em situação de rua.

De acordo com o Ministério da Mulher, verificou-se que 80% a 90% das pessoas que aderem ao projeto Housing First permanecem na moradia oferecida, mesmo quando já se passaram dois anos da sua entrada. A pasta, segundo o coordenador, tem realizado estudos e parcerias para a troca de experiências com a União Europeia e países da América Latina e Brasil.

“Por aqui, estamos acompanhando a elaboração de dois projetos de Moradia Primeiro, em Brasília e Foz do Iguaçu. Eles foram cofinanciados pelo governo federal, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e Secretaria de Segurança Pública”, complementou Carlos Ricardo.

Edição: Fernando Fraga

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Relatório apresentado hoje (12) pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) aponta que o Disque 100 fechou 2018 com 889 denúncias de violações aos direitos de pessoas em situação de rua. Entre as denúncias, sobressaem-se às relativas a negligência (673), violência psicológica (183) – como xingamentos, hostilização, humilhação -, violência institucional (161) e violência física (116).

Em 2017 foram registradas 996 registros denúncias, e em 2016, 937.

A rua (70,7%) foi o principal local onde as violações foram cometidas, embora muitos abusos tenham acontecido em albergues (6,47%), espaços que deveriam servir como espaço de acolhimento.

Ao contrário do que o ministério apontou sobre idosos, o desrespeito aos direitos humanos da população em situação de rua afeta mais homens (57%) do que mulheres (27,6%), considerando o universo daqueles que informaram seu gênero.

O levantamento evidencia, complementarmente, que as vítimas são, na maioria das vezes, adultos jovens. Segundo o documento, 24,5% das vítimas têm de 18 a 30 anos e 23% de 31 a 40 anos. Não se sabe a idade de 20% das vítimas. Quase metade das vítimas é negra, ou seja, de pardos (32%) e pretos (13,9%), enquanto brancos e indígenas representam 21,6% e 1,5% do total, respectivamente.

Plano de acolhida

Carlos Ricardo, coordenador-geral dos Direitos das Populações em Situação de Risco da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), do ministério, informou que o governo federal planeja implementar no país o Projeto Moradia Primeiro. A ação tem como base o modelo Housing First, criado nos Estados Unidos, na década de 1990, e que, segundo ele, garantirá maior estabilidade à vida de pessoas em situação de rua.

De acordo com o Ministério da Mulher, verificou-se que 80% a 90% das pessoas que aderem ao projeto Housing First permanecem na moradia oferecida, mesmo quando já se passaram dois anos da sua entrada. A pasta, segundo o coordenador, tem realizado estudos e parcerias para a troca de experiências com a União Europeia e países da América Latina e Brasil.

“Por aqui, estamos acompanhando a elaboração de dois projetos de Moradia Primeiro, em Brasília e Foz do Iguaçu. Eles foram cofinanciados pelo governo federal, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e Secretaria de Segurança Pública”, complementou Carlos Ricardo.

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