O bom humor é marca registrada de Edu Coimbra. E isso fica evidente nesse terceiro episódio da entrevista que ele concedeu ao repórter Sergio du Bocage, para a série “Os Setentões”. Desta feita, o craque faz uma provocação: ao lado dos irmãos Zico, Nando e Antunes, ele acha que a família é a de mais gols “no mundo”, superando qualquer outra conhecida no futebol. Edu lembra dos momentos vividos ao lado de Antunes, no América, e em especial da conquista do Troféu Internacional Negrão de Lima, quando sentiu a maior emoção da carreira em um gol do irmão, surgido numa tabela com ele, para delírio dos torcedores no Maracanã – o América foi campeão daquele torneio em 1967. A ida para o Flamengo é momento de descontração na conversa, pois ele, ao chegar à Gávea, foi alertado pelo técnico Carlos Froner de que iria disputar posição com “um garoto”, no caso Zico, irmão dele. Edu lembra que nem pode jogar, só quando o irmão era convocado para a seleção. Por fim, Edu agradece a passagem pelo América e confessa: “sou Flamengo, mas meu sangue é todo rubro”.
Bem humorado, Edu lembra que não conseguia jogar no Flamengo, porque Zico era o titular