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Por Agência Amazonas
Elaboração e cadastro de currículos estão entre os serviços ofertados. FOTOS: Raine Luiz/SejuscNa manhã desta segunda-feira (29/03), a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e a Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), assinaram um Termo de Cooperação Técnica, visando o cadastro de vagas para empregos aos assistidos do abrigo emergencial temporário.
Ao todo, a iniciativa deve beneficiar 89 pessoas em situação de rua abrigadas pelo Governo do Amazonas, por meio da Sejusc, desde o dia 25 de fevereiro, na estrutura montada na área da Concentração do Sambódromo, zona centro-oeste de Manaus. A proposta é assegurar o acesso a direitos constitucionais e legais, como oportunidades de trabalho.
Conforme a secretária titular da Sejusc, Mirtes Salles, o objetivo da parceria é tentar mudar a vida das pessoas que hoje estão em vulnerabilidade social.
“São mais de 80 pessoas que vão ser cadastradas, participar de oficinas, e serão encaminhadas para vagas de emprego, de acordo com o conhecimento de cada uma. Essas pessoas entraram aqui de uma forma, desempregadas e desabrigadas. Esperamos que elas saiam daqui diferentes, com fonte de renda e preparadas para o mercado de trabalho”, afirmou a secretária.
Segundo a secretária titular da Setemp, Neila Azrak, a colaboração com a Sejusc faz parte das ações do Governo do Amazonas para ajudar quem mais precisa.
“Iremos levar todos os nossos serviços, elaboração de currículo, cadastro, seleção de vagas de emprego. Vamos fazer esse trabalho focado nas pessoas em situação de rua, para que, em conjunto com todas as secretarias, órgãos e empresas, possamos diminuir esse impacto na economia causado em nosso estado”, disse.
O plano de execução do projeto está previsto para dar início na primeira semana de abril, e contará com o apoio de quatro colaboradores da Setemp, que estarão no local durante os dias necessários para o cadastro e emissão da Carteira de Trabalho Digital.
Perspectivas
A abrigada Tereza (nome fictício), de 43 anos, destaca que a falta de emprego foi um dos motivos que a levou para as ruas.
“Não tinha condição mais de pagar um aluguel, minha única alternativa foi a rua. Mas, agora surgiu essa oportunidade, tenho que agarrar de braços abertos, pois preciso estabilizar novamente a minha vida e entrar no mercado de trabalho, voltar a estudar e voltar à sociedade. Agradeço ao Governo, às secretárias e à coordenação do abrigo por essa oportunidade”, disse.