O Plenário do Senado analisa nesta terça-feira (30) voto de censura ao assessor-chefe da Secretaria de Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Filipe Garcia Martins Pereira. Ele fez gestos vistos como alusivos a movimentos de extrema direita durante a sessão remota da última quarta-feira (24), em que o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi questionado sobre a atuação do Itamaraty no esforço para a compra de vacinas anticovid no mercado internacional. Martins estava posicionado logo atrás, entre Araújo e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que fazia a abertura da sessão do Plenário.
O voto de censura, apresentado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES), se soma ao pedido de investigação encaminhado por Pacheco à Secretaria-Geral da Mesa ainda durante aquela sessão.
