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Por Agência Amazonas
Seap e Fundo da ONU. Foto: Divulgação/SeapA parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) continua alcançando bons resultados no sistema prisional do Amazonas. Nesta quarta-feira (23/06), dois psicólogos do fundo estiveram no Centro de Detenção Provisória de Manaus 2 (CDPM 2), para ministrar uma oficina aos servidores da pasta sobre saúde mental, autocuidado e empatia.
Cerca de 20 profissionais da área da saúde, da psicologia e da assistência social participaram da oficina cujo tema foi “Cuidando do Cuidador”. Mais dois encontros estão previstos para acontecer com o grupo, onde serão tratadas pautas sobre administração do estresse e diretos LGBTQIA+.
“Com esse espaço de acolhimento, escuta e diálogo, que construímos, almejamos contribuir e colaborar com o desenvolvimento profissional e pessoal dos trabalhadores presentes. Esperamos que o profissional que trabalha dentro das penitenciárias possa cada vez mais ter uma expertise para lidar com diversos temas, bem como trabalhar com sua própria questão de saúde mental, estresse e tudo o mais”, informou um dos psicólogos que ministrou a primeira oficina, Andrews Duque.
A iniciativa foi coordenada pelo Departamento de Reintegração Social e Capacitação (Deresc) e a Escola de Administração Penitenciária (Esap) da Seap. A chefe do Deresc, Keyla Prado, explicou por que é importante discutir temas como esses, em especial questões de gênero. “Como estamos em contato diário com o próximo, trabalhamos com pastas de grupo específicos e temos público e demanda dentro do sistema prisional – LGBTQIA+, indígenas e estrangeiros -, precisamos estar aptos e preparados para lidar com todos. Então, é importante sempre buscarmos capacitações que agreguem a nossa qualidade de vida e a dos nossos serviços”, declarou.
A parceria também irá se estender para o público externo do sistema penitenciário. Assim como os servidores, as mulheres familiares dos presos terão a oportunidade de participar de oficinas sobre os mesmos temas, além de violência e saúde reprodutiva.