Há 1 hora
Por Agência Amazonas
A unidade também reinaugurou o Albergue Dr. Belmar Costa. Foto: Roberto Carlos/SECOMA Maternidade Dona Nazira Daou inaugurou, nesta quinta-feira (15/07), a Sala de Cuidados Humanizados, espaço destinado para mulheres que sofreram perdas de bebês, com o propósito de minimizar impactos emocionais. O objetivo é deixar essas pacientes em local separado de gestantes em trabalho de parto e puérperas com seus filhos recém-nascidos.
A unidade também reinaugurou o Albergue Dr. Belmar Costa, destinado para mães de bebês internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn). As obras foram realizadas com recursos repassados pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
A unidade também reinaugurou o Albergue Dr. Belmar Costa. Foto: Roberto Carlos/SECOMSala de Cuidados Humanizados
A Sala de Cuidados Humanizados foi idealizada pela gerente de enfermagem da maternidade, Carlem Gonçalves, para oferecer um atendimento diferenciado às mães que tiveram o sonho interrompido por um aborto ou óbito de seu filho, durante a gestação ou após o nascimento.
“Agora elas vão seguir para essa sala onde nós temos quatro leitos para recebê-las e terá um apoio da enfermagem, da equipe médica, psicóloga e assistente social, toda uma equipe multiprofissional para acolhê-las. Um espaço de cuidados humanizados, um ambiente neutro, porque a sensação de cada um é diferente, cada uma tem uma emoção, um luto diferenciado. Então, por isso que a gente pensou em algo mais neutro, mais acolhedor para elas. E, assim, elas vão poder ser acompanhadas de forma diferenciada”, contou a enfermeira.
Após a inauguração, a Sala de Cuidados Humanizados já recebeu duas pacientes para este atendimento diferenciado.
A unidade também reinaugurou o Albergue Dr. Belmar Costa. Foto: Roberto Carlos/SECOMReinaugurado
A Maternidade Dona Nazira Daou também realizou a reinauguração do Albergue Dr. Belmar Costa, que foi readequado para receber as mães de recém-nascidos que precisam ficar mais tempo internados na maternidade. O local conta com quatro leitos, mesma quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), com expectativa de ter a ampliação de mais dois leitos em breve.
Leites clínicos
“A gente acabou desativando o albergue para usar o espaço físico para ter mais leitos clínicos. Após a questão da vacinação avançar, a gente conseguiu fazer uma reambientação”, explicou a diretora da maternidade, Adriana Duarte.
Durante o período em que o albergue esteve fechado as mães estavam sendo direcionadas para a Casa do Migrante Jacamim, gerenciada pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas).
O albergue atende, preferencialmente, mães de recém-nascidos que ainda não podem deixar a unidade, por conta da prematuridade ou que tenham alguma dificuldade que necessite de maior cuidado na UTIn. O espaço abriga essas mulheres para reduzir o risco de infecção, pois as mães precisam manter o contato com os filhos, principalmente, para realizar a amamentação.
Nesse local ainda são atendidas mães refugiadas, como venezuelanas, haitianas e, também, do interior do estado, que estão morando em locais provisórios na capital.