Há 29 minutos
Por Agência Amazonas
Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede Rhisa). Foto: Divulgação/SedectiCom o propósito de fortalecer o ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Estado do Amazonas, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), reuniu-se, na manhã desta sexta-feira (27/08), com representantes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) para apresentar a Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede Rhisa).
Desde 2019, o Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, investiu o valor da ordem de R$ 270 milhões em CT&I no Estado, retomando os incentivos e valorizando o desenvolvimento da pesquisa na região.
“O Governo Wilson Lima reposicionou a CT&I como área estratégica e todos os compromissos estão sendo honrados. A Fapeam consegue colocar seus editais na rua, fortalecer os programas e temos todas as condições de dar o apoio também para a Rede Rhisa que está nascendo, com excelentes perspectivas”, destacou a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales.
Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede Rhisa). Foto: Divulgação/SedectiApresentação
Na ocasião foi explanado sobre as funcionalidades da Rede Rhisa, como rede colaborativa para pesquisadores de todo o Amazonas e, mais recentemente, também em contato com pesquisadores dos Estados do Amapá (AP) e Rondônia (RO).
Para uma próxima fase, a Rede Rhisa já prepara melhorias e evolução na sua interface para que os usuários possam inserir seus dados, possibilitando networks e interatividade, onde também será possível o cadastro de associações e cooperativas de agricultores, organizações de base, entre outros serviços que serão adaptados.
A reunião contou com a participação do secretário titular da Sedecti, Jório Veiga, que apontou a relevância de um alinhamento do ecossistema de CT&I no Estado como um todo.
“O principal objetivo da reunião com a Fapeam está no alinhamento de todo o ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas e não deixar de incorporar, também, toda a quantidade de informação que a Fundação tem para que possa contribuir com a Rede Rhisa. Isso vai enriquecer bastante a plataforma. A nossa expectativa é de que não só aumente o potencial e a potencialidade da Rede Rhisa, como, também, a participação da Fapeam nas visitas que estamos fazendo para a divulgação, e para entender melhor as necessidades desse segmento no Amazonas. Tanto é que fizemos o convite para que eles (Fapeam) nos acompanhem nas próximas ações”, destacou Veiga.
Rede para futuros negócios
Na perspectiva do secretário da Sedecti, Jório Veiga, a ideia é de poder contar com uma plataforma voltada não somente para a pesquisa, mas, também, para oportunizar investimentos que venham contribuir para o desenvolvimento do Estado do Amazonas e região.
“A Rede Rhisa, da forma como foi lançada, tem o modelo definido para pesquisadores. Porém, nos próximos módulos que são as evoluções, a Rede precisará incorporar, sem dúvida, a possibilidade para que os investidores possam buscar na plataforma, oportunidades de intercâmbio com os pesquisadores, seja para aproveitar os objetos das pesquisas, seja para que eles possam ser consultores em áreas de conhecimento profundo nas quais dominam”, revelou.
Para Veiga, a rede entre pesquisadores e investidores, pode ajudar com negócios e darão oportunidade a novos empreendimentos e novos produtos para o Amazonas.
“Nesse sentido, o Amazonas poderá aumentar muito o número de produtos, além do mais importante que é a geração de emprego, renda e adição de valor ao que já se faz hoje – saindo dos produtos in natura para os produtos já manufaturados com grau de manufatura que permitam essa agregação de valor e, portanto, maior desenvolvimento para a região”, antecipou o secretário.
A secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sedecti, Tatiana Schor, que também responde pela coordenação da Rede Rhisa, ressaltou que a reunião com a Fapeam vem para ampliar parcerias e garantir o fortalecimento e apoio de CT&I no Estado.
“Pretendemos colaborar com a Fapeam junto aos indicadores como é o caso do Siga Fapeam, dentre outros. Além disso, também estamos analisando, a partir da Rede Rhisa, buscar parcerias com a iniciativa privada”, declarou a secretária.
Fapeam
Na visão da diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales, a implantação da Rede é uma conquista que conta com várias possiblidades de colaboração entre as partes.
“Nós precisávamos ter um espaço, uma plataforma onde nós pudéssemos nos enxergar, facilitar a conectividade e poder agregar, não só para pesquisadores porque pelo o que pudemos entender, não é uma Rede só de pesquisadores. Trata-se de uma rede para fazer com que a CT&I no nosso Estado, se fortaleça. É um canal muito importante e isso é uma conquista que deve ser reconhecida. Por isso, a Fapeam está aqui como parceira desse processo”, reforçou a presidente.
Para Márcia Perales, as discussões abordadas durante a reunião foram muito interessantes por apresentarem propostas para várias possibilidades de colaboração que serão avaliadas.
“Nós vamos avaliar essas possibilidades não só sobre o acesso ao banco de dados da Fapeam, mas, também, sobre fazer algumas ações conjuntas, ter as duas Assessorias de Comunicação da Rede e da Fapeam em contato para a produção de matérias, porque para a Fapeam não falta insumos. Temos muitos projetos com resultados e a gente precisa fazer isso ser palatável e atraente para quem lê. Juntos nós conseguiremos fazer melhor”, afirmou.