A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio AM) manifesta preocupação com os potenciais efeitos da Reforma Tributária nas empresas optantes pelo Simples Nacional, que são as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). De acordo com estudo divulgado, nesta semana, pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), as mudanças na estrutura tributária podem elevar a carga fiscal para muitas dessas empresas.
O presidente da Fecomércio AM, Aderson Frota, destaca que o setor de serviços é o mais representativo no Simples Nacional, abrangendo 62% das empresas, o que corresponde a 11 milhões de negócios em todo o país. E, segundo o estudo, 40% dessas empresas têm até dois anos de existência e 27% entre três e cinco anos.
“Esses novos empreendimentos podem não suportar o impacto das mudanças tributárias propostas, correndo o risco de fechar as portas”, ressaltou o presidente.
O estudo conclui que as empresas do Simples Nacional podem perder competitividade em relação às empresas do Lucro Real, devido à implantação de um novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que cria créditos fiscais que estas últimas poderão utilizar. Essa situação pode resultar em ajustes de preços e diminuição das margens de lucro para as empresas do Simples Nacional.