O Fórum Permanente das Licenciaturas da Universidade Federal do Amazonas realizou na terça-feira, dia 19, a 1ª Assembleia do ano de 2019. O evento ocorreu no auditório Paulo Bührnheim, no setor Sul do Campus, com o tema ‘Residência Pedagógica, tratando especificamente de uma problemática sobre ‘devolução de bolsas’.
O coordenador institucional do Programa, professor Nilomar Vieira de Oliveira, afirmou que a partir das discussões serão traçados encaminhamentos para que, institucionalmente, instâncias competentes sejam acionadas para a solução de complexidades em torno desse processo. “A discussão de temas relacionados aos cursos de licenciaturas gera ações para pensarmos situações-problema”, disse o coordenador.
O Fórum é o espaço de concretude da interlocução para que o diálogo aconteça visando discutir questões articuladoras com a formação e a prática docente, analisando seus desafios e seus impactos na sociedade como a reestruturação curricular dos cursos de licenciaturas; identidade docente; o estágio curricular supervisionado; prática como componente curricular; avaliação da aprendizagem no ensino superior; programa de Iniciação à docência (PIBID) e o programa Residência Pedagógica.
“O Fórum tem como objetivo congregar discentes e docentes da área de Licenciatura para aperfeiçoar currículos e discutir democraticamente pontos que necessitem de alterações nos cursos. Foi criado com o propósito de não se atrelar a Administração Superior. Esse ambiente é o espaço de interlocução acadêmica sobre a formação inicial e continuada de professores”, destacou a secretária executiva do Fórum, professora Irlane Maia.
Criado em 2010
O Fórum das Licenciaturas foi criado em setembro de 2010, no Encontro Nacional das Licenciaturas realizado no auditório Eulálio Chaves. O referido encontro contou com o apoio da Fapeam e CAPES, onde a Universidade Federal do Amazonas teve um importante papel nas ações desenvolvidas durante e depois do evento, pois a partir do reconhecimento da relevância deste espaço, iniciamos de forma tímida, por considerar a compartimentalização da universidade como o principal obstáculo, tendo em vista que as licenciaturas não dialogavam.