A médica sanitarista amazonense Adele Benzaken não comandará o departamento de HIV/Aids e hepatites virais do Ministério da Saúde. Adele foi informada nessa quinta-feira, 10, pelo novo secretário de vigilância, Wanderson Kleber de Oliveira.
A médica era responsável pelo projeto de prevenção e controle de doenças infeccionas sexualmente transmissíveis, que teve entre outras mudanças, a exclusão de cartilha voltada para a comunidade LGBT, de acordo com o novo governo de Jair Bolsonaro, para correções. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta disse que o governo pretende prevenir o HIV “sem ofender as famílias”.
Pesquisadores e organizações questionaram o MS sobre a saída da pesquisadora, que contribuiu para destacar o Brasil no cuidado e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.