Nas últimas 24 horas, o Rio de Janeiro viveu momentos de apreensão em decorrência dos fortes temporais que atingem o estado. Houve mortes, desespero e moradores ficaram isolados. Ruas se transformaram em rios, carros foram arrastados pelas enxurradas, houve deslizamentos de terra e áreas inteiras ficaram encobertas pela água.
O município do Rio, por exemplo, está em estágio de crise há quase 24 horas – terceiro nível em uma escala de três, o que significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos. A chuva começou a diminuir de intensidade agora à noite. A previsão é que a chuva nesta quarta-feira (10) seja fraca, moderada e isolada.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse que vai ser aperfeiçoado o sistema de prevenção e apoio em casos de calamidade. Para ter acesso às informações atualizadas do Centro de Operação do Rio clique aqui.
Na capital, no final da tarde de hoje (9), as áreas de alagamento estavam concentradas na zona oeste, principalmente em Guaratiba e Santa Cruz. O caos só não foi pior porque os governos do estado e da capital decretaram pontos facultativos. De acordo com a prefeitura, estão totalmente bloqueadas nos dois sentidos as seguintes vias: Avenida Niemeyer, Alto da Boa Vista, Avenida Epitácio Pessoa, próximo do Parque da Catacumba, no sentido túnel Rebouças, Avenida Borges de Medeiros, no sentido Rebouças, altura do Parque dos Patins . A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá voltou a ser interditada, nos dois sentidos. Já o Túnel Rebouças foi liberado no final da tarde.
Pelo último levantamento, foram registrados dez mortos. A morte de uma avó ao lado da neta, que tinham participado de uma festa no Shopping RioSul, em Botafogo, chocou os moradores. O táxi em que estavam foi atingido por um deslizamento de terra. O motorista também morreu.
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Resgaste
O Corpo de Bombeiros trabalha com embarcações para retirar as pessoas de dentro das casas. A corporação reforça que está mobilizada no atendimento à população. Os militares estão empenhados em diversas ocorrências, como quedas de árvores e salvamentos provocados por inundações, desabamentos e deslizamentos. Foram registradas queda de 18 árvores sobre a rede elétrica, além da queda de uma árvore em cima de um ônibus na Rua Visconde de Albuquerque, na Gávea, sem vítimas.
A Secretaria de Defesa Civil está em alerta e segue monitorando as condições meteorológicas e apoiando as ações municipais.
Os bombeiros registraram mais de 2 mil ocorrências nas últimas 24 horas em todo o Estado, quando a média diária é de 1,2 mil chamados.
Energia
Pelo menos 15 mil pessoas ficaram sem energia, segundo a concessionária de energia Light, devido à tempestade ocorrida ontem (8). Cerca de 7 mil clientes, sem energia, estão concentrados na Estrada dos Bandeirantes e na Taquara, em Jacarepaguá, na zona oeste, devido à queda de árvore sobre a rede de alta tensão, e na Estrada do Itanhangá, devido a um deslizamento de terra.
De acordo com a Light, os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá são os mais impactados no momento e, por conta de queda de galhos e árvores sobre a rede, há problemas de acesso das equipes e maior tempo para restabelecimento da energia.
Sirenes
A Defesa Civil municipal informou que acionou 59 sirenes em 36 das 103 comunidades de alto risco da cidade. Os primeiros acionamentos foram às 18h30 de segunda-feira (8) no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. No momento, 49 sirenes continuam ativas em 30 comunidades..
Foram recebidas 596 chamados nas últimas horas. Entre os pedidos urgentes, estão deslizamento de encosta e barranco (155), desabamento de estrutura (130) e ameaça de desabamento (116). Os bairros mais atingidos foram Copacabana, Itanhangá, Santa Cruz, Campo Grande, Tijuca, Leme e Jardim Botânico.
*Com informações dos repórteres da Agência Brasil, no Rio de Janeiro.
Saiba mais
Edição: Renata Giraldi e Carolina Pimentel
Nas últimas 24 horas, o Rio de Janeiro viveu momentos de apreensão em decorrência dos fortes temporais que atingem o estado. Houve mortes, desespero e moradores ficaram isolados. Ruas se transformaram em rios, carros foram arrastados pelas enxurradas, houve deslizamentos de terra e áreas inteiras ficaram encobertas pela água.
O município do Rio, por exemplo, está em estágio de crise há quase 24 horas – terceiro nível em uma escala de três, o que significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos. A chuva começou a diminuir de intensidade agora à noite. A previsão é que a chuva nesta quarta-feira (10) seja fraca, moderada e isolada.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse que vai ser aperfeiçoado o sistema de prevenção e apoio em casos de calamidade. Para ter acesso às informações atualizadas do Centro de Operação do Rio clique aqui.
Na capital, no final da tarde de hoje (9), as áreas de alagamento estavam concentradas na zona oeste, principalmente em Guaratiba e Santa Cruz. O caos só não foi pior porque os governos do estado e da capital decretaram pontos facultativos. De acordo com a prefeitura, estão totalmente bloqueadas nos dois sentidos as seguintes vias: Avenida Niemeyer, Alto da Boa Vista, Avenida Epitácio Pessoa, próximo do Parque da Catacumba, no sentido túnel Rebouças, Avenida Borges de Medeiros, no sentido Rebouças, altura do Parque dos Patins . A autoestrada Grajaú-Jacarepaguá voltou a ser interditada, nos dois sentidos. Já o Túnel Rebouças foi liberado no final da tarde.
Pelo último levantamento, foram registrados dez mortos. A morte de uma avó ao lado da neta, que tinham participado de uma festa no Shopping RioSul, em Botafogo, chocou os moradores. O táxi em que estavam foi atingido por um deslizamento de terra. O motorista também morreu.
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Resgaste
O Corpo de Bombeiros trabalha com embarcações para retirar as pessoas de dentro das casas. A corporação reforça que está mobilizada no atendimento à população. Os militares estão empenhados em diversas ocorrências, como quedas de árvores e salvamentos provocados por inundações, desabamentos e deslizamentos. Foram registradas queda de 18 árvores sobre a rede elétrica, além da queda de uma árvore em cima de um ônibus na Rua Visconde de Albuquerque, na Gávea, sem vítimas.
A Secretaria de Defesa Civil está em alerta e segue monitorando as condições meteorológicas e apoiando as ações municipais.
Os bombeiros registraram mais de 2 mil ocorrências nas últimas 24 horas em todo o Estado, quando a média diária é de 1,2 mil chamados.
Energia
Pelo menos 15 mil pessoas ficaram sem energia, segundo a concessionária de energia Light, devido à tempestade ocorrida ontem (8). Cerca de 7 mil clientes, sem energia, estão concentrados na Estrada dos Bandeirantes e na Taquara, em Jacarepaguá, na zona oeste, devido à queda de árvore sobre a rede de alta tensão, e na Estrada do Itanhangá, devido a um deslizamento de terra.
De acordo com a Light, os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá são os mais impactados no momento e, por conta de queda de galhos e árvores sobre a rede, há problemas de acesso das equipes e maior tempo para restabelecimento da energia.
Sirenes
A Defesa Civil municipal informou que acionou 59 sirenes em 36 das 103 comunidades de alto risco da cidade. Os primeiros acionamentos foram às 18h30 de segunda-feira (8) no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. No momento, 49 sirenes continuam ativas em 30 comunidades..
Foram recebidas 596 chamados nas últimas horas. Entre os pedidos urgentes, estão deslizamento de encosta e barranco (155), desabamento de estrutura (130) e ameaça de desabamento (116). Os bairros mais atingidos foram Copacabana, Itanhangá, Santa Cruz, Campo Grande, Tijuca, Leme e Jardim Botânico.
*Com informações dos repórteres da Agência Brasil, no Rio de Janeiro.
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Edição: Renata Giraldi e Carolina Pimentel