Nos três primeiros meses do ano foram produzidas 276.835 motocicletas no país, um aumento de 6,6% ante igual período do ano passado, quando foram produzidas 259.587 unidades, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
As vendas no atacado também acompanharam o movimento de alta no primeiro trimestre, somando 270.641 motocicletas comercializadas, uma alta de 15,7% ante mesmo período de 2018 (234.010) . Apenas em março o repasse de motocicletas para as concessionárias foi de 93.559 unidades, aumento de 7,2% na comparação com março de 2018 (87.243unidades). Na comparação com fevereiro foi registrada queda de 2% (95.427 unidades).
Na avaliação de Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, a retomada do setor de motocicletas no mercado interno no primeiro trimestre superou as expectativas. “A estabilidade das taxas de juros no menor patamar histórico e a ampliação da oferta de crédito pelos bancos têm contribuído para a recuperação mais acelerada do setor”.
Considerando somente o mês de março, a produção do setor foi de 91.537 motocicletas, o que representa uma queda de 3,3% na comparação com o mesmo mês de 2018 (94.649 unidades) e queda de 9,6% ante fevereiro (101.292 unidades). “Tivemos 19 dias úteis em março, dois a menos que no mesmo mês do ano passado e um a menos que fevereiro”, explicou Marcos Fermanian.
Venda ao consumidor
Os emplacamentos de motocicletas tiveram alta de 17,9% neste primeiro trimestre, de acordo com levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Foram emplacadas 258.652 motocicletas no período, em 2019, e 219.304 no mesmo período, em 2018.
Somente em março, foram licenciadas 83.798 motocicletas, aumento de 5,6% ante março de 2018 (79.320 unidades). Na comparação com fevereiro foi registrada queda de 0,4% (84.150 motocicletas).
Em março deste ano, a média diária de vendas foi de 4.410 unidades, crescimento de 16,8% ante março do ano passado (3.777 unidades) e de 4,8% ante fevereiro (4.208 motocicletas). “É o melhor resultado alcançado pelo setor para o mês de março desde 2015. O aumento na média diária comprova a retomada do setor”, avaliou Fermanian.
Exportações
No primeiro trimestre, houve queda de 51,2% na exportação de motocicletas em relação ao ano anterior. Foram exportadas 11.382 motocicletas neste ano e 23.320 unidades no mesmo período do ano passado.
Em março, o volume embarcado foi de 3.525 unidades, redução de 54,5% na comparação com o mesmo mês de 2018 (7.747 motocicletas). Em relação a fevereiro, houve aumento de 7,2% (3.287 unidades).
“Já em relação às exportações, o recuo está diretamente relacionado à redução dos embarques para a Argentina, principal destino das motocicletas fabricadas no Polo industrial de Manaus”, disse Fermanian.
Segundo divulgou a Abraciclo, dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, a Argentina foi o principal comprador de motocicletas brasileiras no primeiro trimestre, com 3.832 unidades, 37,7% do total. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, com 2.224 unidades e 21,9% de participação, e em terceiro o Canadá, 1.488 unidades e 14,7% de participação.
Em março, a Argentina se manteve como principal comprador com 2.660 motocicletas, com 53,2% do total, seguida pelo Canadá, com 988 unidades e 19,7% de participação, e pelos Estados Unidos, com 608 unidades e 12,2% de participação.
Edição: Fernando Fraga
Nos três primeiros meses do ano foram produzidas 276.835 motocicletas no país, um aumento de 6,6% ante igual período do ano passado, quando foram produzidas 259.587 unidades, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
As vendas no atacado também acompanharam o movimento de alta no primeiro trimestre, somando 270.641 motocicletas comercializadas, uma alta de 15,7% ante mesmo período de 2018 (234.010) . Apenas em março o repasse de motocicletas para as concessionárias foi de 93.559 unidades, aumento de 7,2% na comparação com março de 2018 (87.243unidades). Na comparação com fevereiro foi registrada queda de 2% (95.427 unidades).
Na avaliação de Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, a retomada do setor de motocicletas no mercado interno no primeiro trimestre superou as expectativas. “A estabilidade das taxas de juros no menor patamar histórico e a ampliação da oferta de crédito pelos bancos têm contribuído para a recuperação mais acelerada do setor”.
Considerando somente o mês de março, a produção do setor foi de 91.537 motocicletas, o que representa uma queda de 3,3% na comparação com o mesmo mês de 2018 (94.649 unidades) e queda de 9,6% ante fevereiro (101.292 unidades). “Tivemos 19 dias úteis em março, dois a menos que no mesmo mês do ano passado e um a menos que fevereiro”, explicou Marcos Fermanian.
Venda ao consumidor
Os emplacamentos de motocicletas tiveram alta de 17,9% neste primeiro trimestre, de acordo com levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Foram emplacadas 258.652 motocicletas no período, em 2019, e 219.304 no mesmo período, em 2018.
Somente em março, foram licenciadas 83.798 motocicletas, aumento de 5,6% ante março de 2018 (79.320 unidades). Na comparação com fevereiro foi registrada queda de 0,4% (84.150 motocicletas).
Em março deste ano, a média diária de vendas foi de 4.410 unidades, crescimento de 16,8% ante março do ano passado (3.777 unidades) e de 4,8% ante fevereiro (4.208 motocicletas). “É o melhor resultado alcançado pelo setor para o mês de março desde 2015. O aumento na média diária comprova a retomada do setor”, avaliou Fermanian.
Exportações
No primeiro trimestre, houve queda de 51,2% na exportação de motocicletas em relação ao ano anterior. Foram exportadas 11.382 motocicletas neste ano e 23.320 unidades no mesmo período do ano passado.
Em março, o volume embarcado foi de 3.525 unidades, redução de 54,5% na comparação com o mesmo mês de 2018 (7.747 motocicletas). Em relação a fevereiro, houve aumento de 7,2% (3.287 unidades).
“Já em relação às exportações, o recuo está diretamente relacionado à redução dos embarques para a Argentina, principal destino das motocicletas fabricadas no Polo industrial de Manaus”, disse Fermanian.
Segundo divulgou a Abraciclo, dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, a Argentina foi o principal comprador de motocicletas brasileiras no primeiro trimestre, com 3.832 unidades, 37,7% do total. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, com 2.224 unidades e 21,9% de participação, e em terceiro o Canadá, 1.488 unidades e 14,7% de participação.
Em março, a Argentina se manteve como principal comprador com 2.660 motocicletas, com 53,2% do total, seguida pelo Canadá, com 988 unidades e 19,7% de participação, e pelos Estados Unidos, com 608 unidades e 12,2% de participação.
Edição: Fernando Fraga