Em pronunciamento na Sessão Plenária desta terça-feira (07), a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) informou que está encaminhando ao Governo Federal uma Moção de Apelo na qual pede a revogação da medida do Ministério da Educação que corta linearmente 30% dos recursos destinados às instituições federais de ensino superior no País. Só a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) teve um bloqueio superior a R$ 38 milhões do seu orçamento, o que vai prejudicar toda a comunidade acadêmica na avaliação da parlamentar.
“Só a Ufam teve R$ 38 milhões bloqueados e a nossa Universidade Federal dificilmente conseguirá fechar o ano se esse dinheiro bloqueado não for liberado. A gente está apresentando uma Moção de Apelo ao Governo Federal e todos os deputados presentes assinaram, mas nós queremos também fazer um apelo à nossa bancada federal de senadores e deputados”, disse Alessandra.
A vice-presidente da Assembleia Legislativa acrescentou que vai encaminhar o expediente ao presidente do MDB no Amazonas, senador Eduardo Braga, no sentido de unir esforços políticos em Brasília em defesa da importância da Ufam para a educação e o desenvolvimento do Estado.
“Nós não podemos admitir que o ensino superior do nosso País seja jogado no lixo. Nós estamos fazendo esse apelo por meio de um documento, mas vamos também juntar esforços políticos para que a nossa bancada federal se mobilize e realmente consiga fazer o Governo Federal voltar atrás”, concluiu a deputada.
Números e impacto
Oficialmente, o Ministério da Educação bloqueou R$ R$ 38.048.452,00 do orçamento da Ufam. A medida atinge principalmente as atividades de custeio da instituição de ensino como o pagamento de água, luz, telefone, empresas e funcionários terceirizados. No total, o ministério está cortando R$ 7,4 bilhões do caixa das universidades brasileiras.
Segundo o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, caso o recurso não seja desbloqueado o Programa de Iniciação Científica (PIBIC), com a concessão de bolsas para os pesquisadores universitários, por exemplo, deverá ser suspenso. O pagamento de professores e servidores da instituição não foi atingido pela medida.
Gabinete da Deputada Alessandra Campêlo (MDB)
Texto: Assessoria da Deputada
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