O Roteiro funcionará em conjunto com o app “Giulia – Mãos que Falam”.
A partir desta quarta-feira (08/05), o Bosque da Ciência passou oferecer uma alternativa inclusiva de acessibilidade para visitantes surdos, com o lançamento do Roteiro Turístico Inclusivo para Pessoas Surdas, desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com o startup Map Innovation com o aplicativo “Giulia – Mãos que Falam” e apoio da Samsung Ocean.
Fruto do projeto de pesquisa do aluno de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Thiago Souza, sob a orientação da professora do Curso de Turismo da UEA, doutora Selma Batista, a visitação turística inclusiva no Bosque representa um momento histórico para o Estado do Amazonas, como o primeiro local a oferecer um Roteiro Turístico Inclusivo para Pessoas Surdas.
Relembrando como surgiu a ideia da criação do roteiro inclusivo, o aluno Thiago Souza falou sobre a inquietação em relação à falta de acessibilidade dessas pessoas aos locais turísticos da cidade.
“Foi através de uma experiência de uma das pesquisadoras do projeto, quando ela recepcionou um deficiente auditivo durante uma visita no Bosque da Ciência e não pode traduzir o que gostaria de apresentar a ele, e assim surgiu a inquietação da pesquisa, e essa temática me tocou em relação à acessibilidade ou a falta dela”, explicou.
Com a ajuda do intérprete de libras, Augusto Carneiro, a aluna da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, Laisa Moraes, contou como foi à experiência de realizar a visitação no Bosque sendo guiada pelo Roteiro Turístico Inclusivo.
“Aqui é um lugar importante, que não era acessível para nós. Então nós, assim como as outras turmas, lamentávamos por não termos tradutores, mas agora, o aplicativo pode nos ajudar na tradução”.
Roteiro poderá ser utilizado em outras iniciativas – Para o vice-reitor da UEA, Cleto Leal, a integração das instituições participantes da construção do Roteiro é primordial para a realização desta iniciativa inclusiva, que pode até ser expandida a outros eventos, exposições, pontos turísticos e até mesmo para o ensino do interior do Estado.
“Isso define os caminhos necessários para promover o ensino de libras, pautando as ideias e soluções para melhoria da sociedade que vivemos”, enfatizou.
Segundo a professora doutora Rita Mesquita, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) é o primeiro espaço público a receber uma trilha na natureza guiada e preparada para os surdos, pois concretiza o protagonismo e pioneirismo que a UEA tem buscado implantar.
“O conhecimento da pesquisa está sendo transmitido e transformará vidas, a tendência é termos cada vez mais políticas inclusivas”.
Para o criador do “Giulia – Mãos que Falam”, professor Manuel Cardoso, o aspecto humanista do projeto objetivou compreender a complexidade do cotidiano das pessoas com deficiência auditiva.
“A falta de comunicação é algo extremamente cruel, e o isolamento da pessoa surda causa a privação das coisas mais básicas da cidadania, que vão desde a falta de acessibilidade em hospitais e delegacias de polícia, aos mais variados ambientes”, finalizou.
O Roteiro funcionará em conjunto com o app “Giulia – Mãos que Falam”.
A partir desta quarta-feira (08/05), o Bosque da Ciência passou oferecer uma alternativa inclusiva de acessibilidade para visitantes surdos, com o lançamento do Roteiro Turístico Inclusivo para Pessoas Surdas, desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com o startup Map Innovation com o aplicativo “Giulia – Mãos que Falam” e apoio da Samsung Ocean.
Fruto do projeto de pesquisa do aluno de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Thiago Souza, sob a orientação da professora do Curso de Turismo da UEA, doutora Selma Batista, a visitação turística inclusiva no Bosque representa um momento histórico para o Estado do Amazonas, como o primeiro local a oferecer um Roteiro Turístico Inclusivo para Pessoas Surdas.
Relembrando como surgiu a ideia da criação do roteiro inclusivo, o aluno Thiago Souza falou sobre a inquietação em relação à falta de acessibilidade dessas pessoas aos locais turísticos da cidade.
“Foi através de uma experiência de uma das pesquisadoras do projeto, quando ela recepcionou um deficiente auditivo durante uma visita no Bosque da Ciência e não pode traduzir o que gostaria de apresentar a ele, e assim surgiu a inquietação da pesquisa, e essa temática me tocou em relação à acessibilidade ou a falta dela”, explicou.
Com a ajuda do intérprete de libras, Augusto Carneiro, a aluna da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, Laisa Moraes, contou como foi à experiência de realizar a visitação no Bosque sendo guiada pelo Roteiro Turístico Inclusivo.
“Aqui é um lugar importante, que não era acessível para nós. Então nós, assim como as outras turmas, lamentávamos por não termos tradutores, mas agora, o aplicativo pode nos ajudar na tradução”.
Roteiro poderá ser utilizado em outras iniciativas – Para o vice-reitor da UEA, Cleto Leal, a integração das instituições participantes da construção do Roteiro é primordial para a realização desta iniciativa inclusiva, que pode até ser expandida a outros eventos, exposições, pontos turísticos e até mesmo para o ensino do interior do Estado.
“Isso define os caminhos necessários para promover o ensino de libras, pautando as ideias e soluções para melhoria da sociedade que vivemos”, enfatizou.
Segundo a professora doutora Rita Mesquita, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) é o primeiro espaço público a receber uma trilha na natureza guiada e preparada para os surdos, pois concretiza o protagonismo e pioneirismo que a UEA tem buscado implantar.
“O conhecimento da pesquisa está sendo transmitido e transformará vidas, a tendência é termos cada vez mais políticas inclusivas”.
Para o criador do “Giulia – Mãos que Falam”, professor Manuel Cardoso, o aspecto humanista do projeto objetivou compreender a complexidade do cotidiano das pessoas com deficiência auditiva.
“A falta de comunicação é algo extremamente cruel, e o isolamento da pessoa surda causa a privação das coisas mais básicas da cidadania, que vão desde a falta de acessibilidade em hospitais e delegacias de polícia, aos mais variados ambientes”, finalizou.