A Polícia Federal (PF), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã de hoje (22) a Operação Inter Fratrem contra um grupo criminoso que fraudava licitações para locação de veículos para o serviço de transporte de pacientes indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Porto Velho, em Rondônia.
De acordo com as investigações, o esquema, formado por três empresas de um mesmo grupo, fraudava as licitações simulando concorrência, permitindo que a empresa vencedora executasse os serviços sem a devida capacidade operacional, inclusive, sem atender os requisitos exigidos na licitação.
Os investigadores apuraram também que servidores do DSEI recebiam propinas, por meio de transferência bancária, das empresas envolvidas no esquema criminoso.
“Entre 2012 e 2019, o grupo investigado recebeu R$ 146 milhões por meio de contratos firmados com o governo federal. Apenas no contrato de locação de veículos, referente ao Programa de Saúde Indígena, a soma é de R$ 6,3 milhões já pagos e o prejuízo preliminarmente apurado é de R$ 453.595,30”, diz a CGU.
Os policiais federais cumprem desde as primeiras horas da manhã 21 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e cinco de prisão preventiva em endereços nos municípios de Manaus (AM), Porto Velho e Guajará-Mirim, em Rondônia.
O nome da operação, Inter Fratrem, que significa entre irmãos, faz referência ao grau de parentesco entre os principais sócios das empresas investigadas.
Edição: Lílian Beraldo
A Polícia Federal (PF), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã de hoje (22) a Operação Inter Fratrem contra um grupo criminoso que fraudava licitações para locação de veículos para o serviço de transporte de pacientes indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Porto Velho, em Rondônia.
De acordo com as investigações, o esquema, formado por três empresas de um mesmo grupo, fraudava as licitações simulando concorrência, permitindo que a empresa vencedora executasse os serviços sem a devida capacidade operacional, inclusive, sem atender os requisitos exigidos na licitação.
Os investigadores apuraram também que servidores do DSEI recebiam propinas, por meio de transferência bancária, das empresas envolvidas no esquema criminoso.
“Entre 2012 e 2019, o grupo investigado recebeu R$ 146 milhões por meio de contratos firmados com o governo federal. Apenas no contrato de locação de veículos, referente ao Programa de Saúde Indígena, a soma é de R$ 6,3 milhões já pagos e o prejuízo preliminarmente apurado é de R$ 453.595,30”, diz a CGU.
Os policiais federais cumprem desde as primeiras horas da manhã 21 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e cinco de prisão preventiva em endereços nos municípios de Manaus (AM), Porto Velho e Guajará-Mirim, em Rondônia.
O nome da operação, Inter Fratrem, que significa entre irmãos, faz referência ao grau de parentesco entre os principais sócios das empresas investigadas.
Edição: Lílian Beraldo