Por unanimidade, a 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu aceitar a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e transformar os cinco deputados estaduais presos na Operação Furna da Onça em réus. São eles: André Correa da Silva, Francisco Manoel de Carvalho (Chiquinho da Mangueira), Luiz Antônio Martins, Marcos Abrahão e Marcus Vinícius de Vasconcelos Ferreira. Os deputados são acusados de recebimento de propina e de associação criminosa.
Os desembargadores também mantiveram as prisões preventivas dos cinco deputados. Chiquinho da Mangueira está em prisão domiciliar e os outros quatro estão no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.
“Temos uma organização criminosa instalada no Rio de Janeiro, cujos protagonistas são deputados que usavam seus cargos para beneficiar, das mais diversas formas, o esquema criminoso e recebiam direto do ex-governador Sérgio Cabral”, disse o procurador regional da República Carlos Aguiar, coautor da denúncia, na sustentação em nome do MPF. “É uma organização criminosa complexa. Investigá-la exigiu quase todas as técnicas, como colaboração premiada e interceptação telefônica e telemática. Todas essas diligências se mostraram eficazes, demonstrando os indícios de autoria e materialidade”.
A Operação Furna da Onça foi realizada em 8 de novembro do ano passado, cumpriu 22 mandados de prisão, sendo 10 contra deputados estaduais fluminenses. Como cinco destes deputados não conseguiram reeleição, estão agora com processos na 1ª instância da Justiça Federal. Entre eles, os ex-presidentes da Assembleia do Rio Jorge Picciani e Paulo Melo.
Edição: Fábio Massalli
Por unanimidade, a 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu aceitar a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e transformar os cinco deputados estaduais presos na Operação Furna da Onça em réus. São eles: André Correa da Silva, Francisco Manoel de Carvalho (Chiquinho da Mangueira), Luiz Antônio Martins, Marcos Abrahão e Marcus Vinícius de Vasconcelos Ferreira. Os deputados são acusados de recebimento de propina e de associação criminosa.
Os desembargadores também mantiveram as prisões preventivas dos cinco deputados. Chiquinho da Mangueira está em prisão domiciliar e os outros quatro estão no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.
“Temos uma organização criminosa instalada no Rio de Janeiro, cujos protagonistas são deputados que usavam seus cargos para beneficiar, das mais diversas formas, o esquema criminoso e recebiam direto do ex-governador Sérgio Cabral”, disse o procurador regional da República Carlos Aguiar, coautor da denúncia, na sustentação em nome do MPF. “É uma organização criminosa complexa. Investigá-la exigiu quase todas as técnicas, como colaboração premiada e interceptação telefônica e telemática. Todas essas diligências se mostraram eficazes, demonstrando os indícios de autoria e materialidade”.
A Operação Furna da Onça foi realizada em 8 de novembro do ano passado, cumpriu 22 mandados de prisão, sendo 10 contra deputados estaduais fluminenses. Como cinco destes deputados não conseguiram reeleição, estão agora com processos na 1ª instância da Justiça Federal. Entre eles, os ex-presidentes da Assembleia do Rio Jorge Picciani e Paulo Melo.
Edição: Fábio Massalli