Estudar no exterior continua sendo desejo alimentado por milhares de jovens, afinal morar em outro País significa no mínimo aprender um novo idioma, em busca desta experiência e sobretudo de trabalhar em pesquisa na sua área de formação, o aluno Ádrian Medeiros, do curso de Engenharia Mecânica da Ufam, parte precisamente no dia 15 de julho para o Canadá, para Universidade Manitoba. Vem comigo, vamos saber um pouco dessa história
Da Ufam para a Amazônia, da Amazônia para o mundo
“Bom, há cerca de quase dois anos eu estava engajado como voluntário em projeto de pesquisa vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit), sob a orientação do professor João Caldas, sobre turbina hidrocinéticas para uso na bacia amazônica, por conta disso passei a pesquisar na internet sobre o assunto, foi quando…”
Quem procura acha
“Eu estava bem empolgado em estar estudando sobre como gerar energia hidrocinética, ou seja, geração de energia a partir das correntes de águas de rios e mares, então eu precisava de bibliografias que me ajudassem a apreender melhor sobre a adoção positiva dessa tecnologia, principalmente quanto ao baixo impacto ambiental. Foi quando, entre um click e outro eu encontrei o site do Canadian Hydrokinetic Turbine Test Centre (CHTTC), comecei a navegar, logo constatei o imenso potencial de pesquisa do laboratório, não bastasse isso vi que eles estavam realizando o projeto intitulado “Renewable energy in South America”, e o melhor eles estavam em busca de parceiros na América do Sul.”
Diálogo faz bem, gera confiança, e oportunidades
“Eles precisavam de parceiros e eu precisava de uma oportunidade, enviei e-mail, pra minha surpresa eles responderam e já neste primeiro contacto demonstraram bastante disposição em trabalhar comigo. Daí, em diante, nossa comunicação estava estabelecida e passamos a trocar informações e conhecimentos acerca, principalmente de experimentos realizados pelo laboratório, isso durou quase dois anos, então, em março de 2019, recebi e-mail do diretor com proposta para trabalhar durante quatro meses com a equipe do CHTTC, difícil de acreditar, mas era verdade. Após todos os trâmites exigidos pela Universidade, recebi na primeira semana de maio, o aceite”
Um pouco de sorte e muito trabalho
“Sim, estou muito feliz, mas estou consciente de que esta é uma oportunidade única, fruto de muito trabalho e que exigirá de mim total comprometimento, porém poder realizar pesquisa com uma turbina hidrocinética smart-hydro é como alguém que brinca de estar dirigindo uma Ferrari e de repente alguém diz – se prepara que amanhã você vai dirigir uma ferrari de verdade, numa pista livre e sem limite de velocidade – .”
Fazer intercâmbio é muito rico, mas não é perfeito
“Sabe eu diria que os alunos não devem se desanimar diante da possibilidade de não aproveitarem ou aproveitarem apenas em parte os estudos feitos durante o intercâmbio, na minha opinião a experiência é tão recompensadora que vale quaisquer possíveis ônus na vida acadêmica, ademais se você realmente se compromete, a experiência não termina depois de quatro meses, mas continua de alguma forma reverberando em sua vida acadêmica e profissional, pois este é o tipo de oportunidade que sempre te levará a outra…, e a outra.., oportunidade.”