Penúltima produção a se despedir do 22º Festival Amazonas de Ópera (FAO), “Mater Dolorosa” encerrou participação no evento na noite desta quarta-feira (29/05), deixando um marco: foi a primeira obra regida por um amazonense no FAO, o maestro Átila de Paula.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio master do Bradesco, via Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura. A abertura do Festival aconteceu no dia 26 de abril e o encerramento será nesta quinta-feira (30/05), com a apresentação de “Alma”, de Claudio Santoro, às 20h, no Teatro Amazonas.
A ópera balé encantou o público com a releitura de “Stabat Mater”, do compositor italiano Giovanni Pergolesi, que retrata a dor de Maria ao ver seu filho Jesus na cruz; mesclada com obras de Haydn, Bach e Vivaldi. A obra foi executada pela Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), sob regência de Átila de Paula; com o Grupo Vocal dos Corpos Artísticos e o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas.
Na construção contemporânea feita por Átila, Maria é retratada pela Mãe Natureza, interpretada pelas solistas Dhijana Nobre (soprano) e Talita Azevedo (mezzo-soprano); e Jesus é representado pela humanidade, encenada por 12 bailarinos do Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas.
De acordo com a coreógrafa Monique Andrade, “Mater Dolorosa” foi um desafio. “A junção coreográfica das cenas com o balé representando a humanidade, seus conflitos e as consequências de seus atos, foi um desafio”, disse. “E, dentro da construção de movimento, voltado ao estilo barroco, o Átila (de Paula) nos trouxe a inspiração através da dança Butoh, que esteve presente na coreografia”, contou.
O Balé Experimental, que já participou de outras edições do Laboratório de Ópera Barroca, projeto do FAO no qual “Mater Dolorosa” está inserida, teve uma atuação mais efetiva nesta obra.
“Como é uma ópera balé, os bailarinos participam de 90% do espetáculo. Ano passado, por exemplo, em ‘Acis and Galatea’, participamos somente de algumas cenas”, comentou.
Público – Fã de ópera, a cabeleireira Tânia Maria Figueiredo Bentes, 56, ganhou de presente de Dia das Mães os ingressos para “Alma”, no último domingo (26/05), e para o espetáculo desta quarta-feira (29/05). “Amei os dois. São bem diferentes e maravilhosos, cada um no seu estilo. ‘Mater Dolorosa’ é muito especial, ainda mais para quem é mãe e enxerga a dor de Maria”, disse ela, que tem três filhos e já está na expectativa para o FAO 2020. “Ano que vem quero assistir a pelo menos umas quatro óperas”.
Já Larissa Costa, 21 anos, assistiu a “Mater Dolorosa” junto com algumas amigas que fazem balé. “Uma amiga assistiu na estreia e nos indicou, porque a dança é muito presente nessa ópera. Mas também gostei muito da música”, disse.
App de audiodescrição – Ingrid Mendoça, 24 anos, tem baixa visão e acompanhou “Mater Dolorosa” usando o ADCultura.am, aplicativo que oferece a audiodescrição da ópera por streaming (transferência de áudio ou vídeo via internet) para dispositivos móveis. O app é voltado para a inclusão de deficientes visuais ou pessoas com baixa visão, em eventos da SEC.
“Gostei muito da ópera! Foi a primeira vez que pude acompanhar um espetáculo, porque tenho 25% de visão do lado esquerdo e o direito é zerado. Isso é uma barreira! Consigo ver algumas movimentações no palco, mas não consigo acompanhar, e hoje foi a minha oportunidade”, disse. “O aplicativo trouxe uma comodidade bem legal também pelo fato de poder usar no celular”, observou.
O ADCultura.am foi desenvolvido especialmente para o 22º FAO, mas o serviço deverá ser estendido aos demais espetáculos no Teatro Amazonas e a outros espaços da secretaria.
Sobre o 22º FAO – Em 2019, o FAO celebra o centenário de nascimento de Claudio Santoro com a apresentação da ópera “Alma”, do compositor e maestro amazonense. A programação também contou com “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; “Tosca”, de Giacomo Puccini; e “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi.
Sobre o Bradesco Cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do Teatro Bradesco em São Paulo. Fazem parte do calendário 2019 atrações como o musical “O Fantasma da Ópera” e o Natal do Bradesco, em Curitiba.
Penúltima produção a se despedir do 22º Festival Amazonas de Ópera (FAO), “Mater Dolorosa” encerrou participação no evento na noite desta quarta-feira (29/05), deixando um marco: foi a primeira obra regida por um amazonense no FAO, o maestro Átila de Paula.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio master do Bradesco, via Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura. A abertura do Festival aconteceu no dia 26 de abril e o encerramento será nesta quinta-feira (30/05), com a apresentação de “Alma”, de Claudio Santoro, às 20h, no Teatro Amazonas.
A ópera balé encantou o público com a releitura de “Stabat Mater”, do compositor italiano Giovanni Pergolesi, que retrata a dor de Maria ao ver seu filho Jesus na cruz; mesclada com obras de Haydn, Bach e Vivaldi. A obra foi executada pela Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), sob regência de Átila de Paula; com o Grupo Vocal dos Corpos Artísticos e o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas.
Na construção contemporânea feita por Átila, Maria é retratada pela Mãe Natureza, interpretada pelas solistas Dhijana Nobre (soprano) e Talita Azevedo (mezzo-soprano); e Jesus é representado pela humanidade, encenada por 12 bailarinos do Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas.
De acordo com a coreógrafa Monique Andrade, “Mater Dolorosa” foi um desafio. “A junção coreográfica das cenas com o balé representando a humanidade, seus conflitos e as consequências de seus atos, foi um desafio”, disse. “E, dentro da construção de movimento, voltado ao estilo barroco, o Átila (de Paula) nos trouxe a inspiração através da dança Butoh, que esteve presente na coreografia”, contou.
O Balé Experimental, que já participou de outras edições do Laboratório de Ópera Barroca, projeto do FAO no qual “Mater Dolorosa” está inserida, teve uma atuação mais efetiva nesta obra.
“Como é uma ópera balé, os bailarinos participam de 90% do espetáculo. Ano passado, por exemplo, em ‘Acis and Galatea’, participamos somente de algumas cenas”, comentou.
Público – Fã de ópera, a cabeleireira Tânia Maria Figueiredo Bentes, 56, ganhou de presente de Dia das Mães os ingressos para “Alma”, no último domingo (26/05), e para o espetáculo desta quarta-feira (29/05). “Amei os dois. São bem diferentes e maravilhosos, cada um no seu estilo. ‘Mater Dolorosa’ é muito especial, ainda mais para quem é mãe e enxerga a dor de Maria”, disse ela, que tem três filhos e já está na expectativa para o FAO 2020. “Ano que vem quero assistir a pelo menos umas quatro óperas”.
Já Larissa Costa, 21 anos, assistiu a “Mater Dolorosa” junto com algumas amigas que fazem balé. “Uma amiga assistiu na estreia e nos indicou, porque a dança é muito presente nessa ópera. Mas também gostei muito da música”, disse.
App de audiodescrição – Ingrid Mendoça, 24 anos, tem baixa visão e acompanhou “Mater Dolorosa” usando o ADCultura.am, aplicativo que oferece a audiodescrição da ópera por streaming (transferência de áudio ou vídeo via internet) para dispositivos móveis. O app é voltado para a inclusão de deficientes visuais ou pessoas com baixa visão, em eventos da SEC.
“Gostei muito da ópera! Foi a primeira vez que pude acompanhar um espetáculo, porque tenho 25% de visão do lado esquerdo e o direito é zerado. Isso é uma barreira! Consigo ver algumas movimentações no palco, mas não consigo acompanhar, e hoje foi a minha oportunidade”, disse. “O aplicativo trouxe uma comodidade bem legal também pelo fato de poder usar no celular”, observou.
O ADCultura.am foi desenvolvido especialmente para o 22º FAO, mas o serviço deverá ser estendido aos demais espetáculos no Teatro Amazonas e a outros espaços da secretaria.
Sobre o 22º FAO – Em 2019, o FAO celebra o centenário de nascimento de Claudio Santoro com a apresentação da ópera “Alma”, do compositor e maestro amazonense. A programação também contou com “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; “Tosca”, de Giacomo Puccini; e “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi.
Sobre o Bradesco Cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do Teatro Bradesco em São Paulo. Fazem parte do calendário 2019 atrações como o musical “O Fantasma da Ópera” e o Natal do Bradesco, em Curitiba.