A possibilidade de abertura de consultórios e clínicas de serviços de enfermagem é apontada como novo ramo para atuação do enfermeiro. A afirmação foi dada pelo professor da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Zilmar Augusto de Souza Filho, durante a palestra magna da 23ª Semana de Enfermagem da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).
A solenidade de abertura do evento ocorreu nesta quinta-feira (30/05) no auditório João Batista Baldino, 3º andar da unidade hospitalar, bairro D. Pedro. Estavam presentes técnicos de enfermagem, enfermeiros, pesquisadores, gestores da área de saúde, e o diretor-presidente da FCecon, mastologista Gérson Mourão.
Com vasto ciclo de palestras ocorrendo pela manhã e à tarde, a 23ª Semana de Enfermagem prossegue até esta sexta-feira (31/05).
Enfermeiro empreendedor – Conforme Souza, a atuação do enfermeiro como empreendedor é recente, sendo regulada pela Resolução n° 568/2018, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Ele disse que os profissionais podem oferecer serviços de consultas de enfermagem, curativos e sondagens, os quais estão relacionados às práticas do enfermeiro e estabelecidos pela Lei n° 7.498 – regula o exercício da profissão.
“Antes da Resolução 568/2018 não tínhamos nenhuma regulamentação que assegurasse a abertura de consultórios e clínicas de enfermagem. Por isso, o cenário do enfermeiro empreendedor em Manaus é tímido. Vemos algumas iniciativas voltadas para a área de ginecologia obstetrícia, com atendimento ao parto natural humanizado”, informou.
Ressalvas – O professor da Escola de Enfermagem alertou que a abertura das clínicas e consultórios de enfermagem não é permitida ao técnico de enfermagem. Segundo Souza, caso haja técnicos de enfermagem atuando nas clínicas é preciso ter um enfermeiro como responsável.
“São poucos os profissionais que têm conhecimento sobre a Resolução n° 568/2018 e, por isso, desconhecem esse ramo de atuação do enfermeiro como empreendedor”, lamentou Souza.
Expertises – As práticas e os cuidados com o paciente oncológico implantados pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP) também foram tratados durante o ciclo de palestras da 23ª Semana de Enfermagem. A gerente de enfermagem do Hospital, enfermeira Ana Maria Teixeira Pires abordou o assunto com a palestra “Capacitação das Equipes de Enfermagem: planejamento e métodos de educação para assistência oncológica”.
Durante sua exposição, Ana Maria explicou aos estudantes e profissionais as diferenças entre orientação e educação. Ela disse que a orientação é dar uma ordem e querer que as pessoas a cumpram, enquanto a educação envolve mudança de comportamento. Para ela, é preciso fazer com que o profissional que atende o paciente com câncer internalize o conhecimento e aplique nas práticas diárias.
Capacitação – A enfermeira destacou que o Oswaldo Cruz tem promovido ações voltadas para a melhoria da qualidade do atendimento ao paciente com câncer, que também podem ser aplicadas pela Fundação Cecon.
“As práticas passam pela capacitação dos profissionais que lidam com o doente, os quais precisam ter empatia. É muito difícil estar no lugar do outro. É fácil falar e tentar, mas não é fácil fazer. Isso é importante porque o câncer é uma doença familiar. Todos se envolvem de tal forma que muda comportamentos e rotinas. Alguém sempre precisa tomar conta do doente. Há casos em que o doente era o provedor da família”, salientou Ana Maria.
Segundo ela, são realizadas atividades no hospital para que os profissionais vivenciem situações pelas quais passam os pacientes, de forma que se coloquem no lugar do outro. “É bem complexo”, frisou.
A possibilidade de abertura de consultórios e clínicas de serviços de enfermagem é apontada como novo ramo para atuação do enfermeiro. A afirmação foi dada pelo professor da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Zilmar Augusto de Souza Filho, durante a palestra magna da 23ª Semana de Enfermagem da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).
A solenidade de abertura do evento ocorreu nesta quinta-feira (30/05) no auditório João Batista Baldino, 3º andar da unidade hospitalar, bairro D. Pedro. Estavam presentes técnicos de enfermagem, enfermeiros, pesquisadores, gestores da área de saúde, e o diretor-presidente da FCecon, mastologista Gérson Mourão.
Com vasto ciclo de palestras ocorrendo pela manhã e à tarde, a 23ª Semana de Enfermagem prossegue até esta sexta-feira (31/05).
Enfermeiro empreendedor – Conforme Souza, a atuação do enfermeiro como empreendedor é recente, sendo regulada pela Resolução n° 568/2018, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Ele disse que os profissionais podem oferecer serviços de consultas de enfermagem, curativos e sondagens, os quais estão relacionados às práticas do enfermeiro e estabelecidos pela Lei n° 7.498 – regula o exercício da profissão.
“Antes da Resolução 568/2018 não tínhamos nenhuma regulamentação que assegurasse a abertura de consultórios e clínicas de enfermagem. Por isso, o cenário do enfermeiro empreendedor em Manaus é tímido. Vemos algumas iniciativas voltadas para a área de ginecologia obstetrícia, com atendimento ao parto natural humanizado”, informou.
Ressalvas – O professor da Escola de Enfermagem alertou que a abertura das clínicas e consultórios de enfermagem não é permitida ao técnico de enfermagem. Segundo Souza, caso haja técnicos de enfermagem atuando nas clínicas é preciso ter um enfermeiro como responsável.
“São poucos os profissionais que têm conhecimento sobre a Resolução n° 568/2018 e, por isso, desconhecem esse ramo de atuação do enfermeiro como empreendedor”, lamentou Souza.
Expertises – As práticas e os cuidados com o paciente oncológico implantados pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP) também foram tratados durante o ciclo de palestras da 23ª Semana de Enfermagem. A gerente de enfermagem do Hospital, enfermeira Ana Maria Teixeira Pires abordou o assunto com a palestra “Capacitação das Equipes de Enfermagem: planejamento e métodos de educação para assistência oncológica”.
Durante sua exposição, Ana Maria explicou aos estudantes e profissionais as diferenças entre orientação e educação. Ela disse que a orientação é dar uma ordem e querer que as pessoas a cumpram, enquanto a educação envolve mudança de comportamento. Para ela, é preciso fazer com que o profissional que atende o paciente com câncer internalize o conhecimento e aplique nas práticas diárias.
Capacitação – A enfermeira destacou que o Oswaldo Cruz tem promovido ações voltadas para a melhoria da qualidade do atendimento ao paciente com câncer, que também podem ser aplicadas pela Fundação Cecon.
“As práticas passam pela capacitação dos profissionais que lidam com o doente, os quais precisam ter empatia. É muito difícil estar no lugar do outro. É fácil falar e tentar, mas não é fácil fazer. Isso é importante porque o câncer é uma doença familiar. Todos se envolvem de tal forma que muda comportamentos e rotinas. Alguém sempre precisa tomar conta do doente. Há casos em que o doente era o provedor da família”, salientou Ana Maria.
Segundo ela, são realizadas atividades no hospital para que os profissionais vivenciem situações pelas quais passam os pacientes, de forma que se coloquem no lugar do outro. “É bem complexo”, frisou.