Na manhã desta quinta-feira (4), em tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado Dermilson Chagas (PP), criticou o aumento de 116,11% no salário dos servidores comissionados que compõe o grupo de trabalho da Secretária de Estado de Educação (Seduc), concedido pelo secretário Luiz Castro. Para o parlamentar, o gestor da pasta de educação optou em dar esse ganho para o “seu pessoal” ao invés de reajustar em 15% da data-base dos professores da rede pública estadual.
Segundo Dermilson, o grupo de trabalho da Seduc é composto por 40 pessoas e foi formado em fevereiro deste ano, por meio de um decreto assinado pelo secretário Luiz e publicado no Diário Oficial do Estado. Porém, de acordo com o portal da transparência, de fevereiro para março, esses servidores receberam um aumento de 116% nas suas remunerações, equivalente a aproximadamente R$ 10 mil.
O menor salário, antes de R$ 2 mil, passou para R$ 12 mil e o maior de R$ 14 mil passou a ser R$ 24 mil. Sem o acréscimo, o Estado iria pagar por mês, R$ 313 mil. Com o aumento, isso vai custar para os cofres públicos, R$ 678 mil. “Se formos calcular isso em um ano, o povo vai pagar por esse grupo de trabalho, pois na lista existem também nomes com dois salários, mais de R$ 8 milhões. Quer dizer então que os professores não merecem o reajuste de 15%, somente esse grupo. A Lei de Responsabilidade Fiscal só vale para os nossos professores, para esse grupo não. É lamentável a postura do Luiz Castro que jogou fora toda a sua bandeira, pelo poder”, disse.
Dermilson ainda afirmou que Luiz perdeu a sua capacidade administrativa, já que não consegue dialogar e articular com os professores da rede pública estadual para evitar uma greve. “Para o seu grupo de trabalho que é composto por seus assessores na época em que era deputado, ele concede esse aumento, mas, para os professores ele só quer oferecer 4%, sendo que a categoria pleiteia 15%. Não tem sequer coragem de fazer uma reforma e cortar contratos. Acho que está na hora do Luiz Castro deixar a pasta ser administrada por quem tem capacidade e pedir exoneração, ir pra casa”, ressaltou.
Texto: Assessoria do Deputado
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