Nova regulamentação da Universidade de São Paulo define os critérios para compartilhamento de laboratórios e infraestrutura
A Universidade de São Paulo (USP) regulamentou o compartilhamento e a permissão de uso de seus equipamentos, infraestrutura, materiais e instalações em ações voltadas ao desenvolvimento e à inovação tecnológica, de modo a fortalecer a relação com empresas e instituições científicas.
Publicada no Diário Oficial no dia 23 de maio, a Resolução 7.661 define os novos critérios para que a instituição de ensino estabeleça parcerias do tipo, com contrapartida financeira ou não, por prazo determinado, mediante convênio específico.
“O Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação tornou a legislação mais flexível e abriu novas possibilidades para parcerias entre a universidade e instituições científicas e empresas interessadas em investir no desenvolvimento de uma pesquisa em conjunto. Isso já acontece em outros países e favorece a interação entre o meio acadêmico e a sociedade”, enfatiza o coordenador da Agência USP de Inovação (Auspin), Marcos Nogueira Martins, ao Jornal da USP.
Interação
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Canuto, essa é uma das iniciativas da USP para fortalecer a interação da universidade com instituições externas, ampliando a transmissão do conhecimento produzido e estimulando a inovação tecnológica em todas as áreas.
“Além de formar profissionais, a USP é uma universidade de pesquisa. Essa é mais uma oportunidade para a Universidade transferir parte do conhecimento produzido aqui para fomentar a inovação tecnológica e o desenvolvimento da nossa sociedade”, avalia o pró-reitor de Pesquisa, em entrevista ao Jornal da USP.
Outra iniciativa criada para estreitar as relações da Universidade com empresas e demais instituições científicas é o Sistema USP de Centrais Multiusuários (USPMulti). Lançado pela Pró-Reitoria de Pesquisa no fim de 2018, o USPMulti é uma plataforma para cadastro de equipamentos e laboratórios que podem ser utilizados de forma compartilhada pela comunidade científica da USP e de outras instituições.
O objetivo do sistema é tornar o parque de equipamentos dos laboratórios da universidade visível e de fácil acesso ao compartilhamento, permitindo, por exemplo, que pesquisadores façam o planejamento experimental de seus projetos de pesquisa antes da submissão às agências de fomento.
Gestão
Além disso, o sistema permite a gestão da central por parte do coordenador, em relação ao agendamento de horário de uso e gestão financeira junto à Fundação de Apoio da Universidade de São Paulo (Fusp), atendendo a demanda dos pesquisadores coordenadores de centrais multiusuários.
Em cinco meses após o lançamento, o sistema já possui cerca de 30 centrais multiusuários cadastradas ou em processo de cadastro. “O crescente interesse dos pesquisadores no sistema indica uma demanda reprimida. Mais do que uma plataforma para visualização dos equipamentos disponíveis, o USPMulti auxilia os pesquisadores na gestão da central e diminui o tempo em que os equipamentos ficam ociosos”, salienta a assessora da Pró-Reitoria, Débora Fior Chadi, ao Jornal da USP.
A Central Multiusuário não deve ter fins lucrativos, porém deve cobrar valores que garantam os custos básicos para o funcionamento dos equipamentos.
Nova regulamentação da Universidade de São Paulo define os critérios para compartilhamento de laboratórios e infraestrutura
A Universidade de São Paulo (USP) regulamentou o compartilhamento e a permissão de uso de seus equipamentos, infraestrutura, materiais e instalações em ações voltadas ao desenvolvimento e à inovação tecnológica, de modo a fortalecer a relação com empresas e instituições científicas.
Publicada no Diário Oficial no dia 23 de maio, a Resolução 7.661 define os novos critérios para que a instituição de ensino estabeleça parcerias do tipo, com contrapartida financeira ou não, por prazo determinado, mediante convênio específico.
“O Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação tornou a legislação mais flexível e abriu novas possibilidades para parcerias entre a universidade e instituições científicas e empresas interessadas em investir no desenvolvimento de uma pesquisa em conjunto. Isso já acontece em outros países e favorece a interação entre o meio acadêmico e a sociedade”, enfatiza o coordenador da Agência USP de Inovação (Auspin), Marcos Nogueira Martins, ao Jornal da USP.
Interação
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Canuto, essa é uma das iniciativas da USP para fortalecer a interação da universidade com instituições externas, ampliando a transmissão do conhecimento produzido e estimulando a inovação tecnológica em todas as áreas.
“Além de formar profissionais, a USP é uma universidade de pesquisa. Essa é mais uma oportunidade para a Universidade transferir parte do conhecimento produzido aqui para fomentar a inovação tecnológica e o desenvolvimento da nossa sociedade”, avalia o pró-reitor de Pesquisa, em entrevista ao Jornal da USP.
Outra iniciativa criada para estreitar as relações da Universidade com empresas e demais instituições científicas é o Sistema USP de Centrais Multiusuários (USPMulti). Lançado pela Pró-Reitoria de Pesquisa no fim de 2018, o USPMulti é uma plataforma para cadastro de equipamentos e laboratórios que podem ser utilizados de forma compartilhada pela comunidade científica da USP e de outras instituições.
O objetivo do sistema é tornar o parque de equipamentos dos laboratórios da universidade visível e de fácil acesso ao compartilhamento, permitindo, por exemplo, que pesquisadores façam o planejamento experimental de seus projetos de pesquisa antes da submissão às agências de fomento.
Gestão
Além disso, o sistema permite a gestão da central por parte do coordenador, em relação ao agendamento de horário de uso e gestão financeira junto à Fundação de Apoio da Universidade de São Paulo (Fusp), atendendo a demanda dos pesquisadores coordenadores de centrais multiusuários.
Em cinco meses após o lançamento, o sistema já possui cerca de 30 centrais multiusuários cadastradas ou em processo de cadastro. “O crescente interesse dos pesquisadores no sistema indica uma demanda reprimida. Mais do que uma plataforma para visualização dos equipamentos disponíveis, o USPMulti auxilia os pesquisadores na gestão da central e diminui o tempo em que os equipamentos ficam ociosos”, salienta a assessora da Pró-Reitoria, Débora Fior Chadi, ao Jornal da USP.
A Central Multiusuário não deve ter fins lucrativos, porém deve cobrar valores que garantam os custos básicos para o funcionamento dos equipamentos.