A vereadora Professora Jacqueline (Podemos) participou de uma reunião para tratar sobre impactos ambientais por conta da construção do aterro sanitário na área do Igarapé do Leão, principal afluente do Rio Tarumã que é afluente do Rio Negro/Rio Amazonas. O aterro sanitário está localizado em área de proteção ambiental do Sauim de Coleira, 13km da BR-174.Sobre os danos aos ribeirinhos Jacqueline citou exemplo de balneários como Ponte da Bolívia e rio Tarumã, hoje já em situação irreversível pelo excesso de poluentes. “Acompanho a situação do manifesto Salve Igarapé do Leão há muitos anos, em 2019, fizemos uma audiência pública sobre o tema porque criadores de peixes, donos de balneários e moradores antigos já sofriam consequências do desmatamento da área do lixão, visto que quando chove toda a lama escoa para o leito do igarapé, assoreando e turbando a água por dias”, acrescentou.
A vereadora que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Zona Rural – Frenderural também vai buscar os projetos e licenças ambientais dos órgãos reguladores. “A Frente Parlamentar em Defesa da Zona Rural vai fazer a sua parte no enfrentamento das denúncias os órgãos, buscar seguir os critérios rigorosamente pra não acontecer, o que aconteceu com a Ponte da Bolívia, o rio Tarumã e aquelas áreas que hoje estão totalmente poluídas e destruídas”, argumentou.
A reunião na Sala de Cinema da Câmara Municipal de Manaus foi promovida pelo vereador Kenedy Marques, presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia e contou com a presença de moradores das comunidades na área do Igarapé do Leão e Sindicargas.
Texto e foto: Renata Paula – Assessoria de Comunicação da vereadora