Criminal
2 de Julho de 2019 às 13h30
Operação Serra Nevada: testa de ferro de grupo criminoso é condenado a 14 anos de prisão
André Luiz era responsável pela lavagem do dinheiro ilícito do tráfico de drogas
Arte: Secom/PGR
A Justiça seguiu denúncia do Ministério Público Federal em Campo Grande (MS) e condenou André Luiz de Almeida Anselmo, envolvido com um grupo criminoso de tráfico internacional de drogas investigado na Operação Serra Nevada, a 14 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Foi decretado o perdimento de um veículo Land Rover e de um Hyundai i30, além do pagamento de multa que ultrapassa R$ 45 mil. Ele foi considerado culpado do crime de lavagem de dinheiro.
André atuava como “testa de ferro”, lidando com recursos financeiros do grupo e emprestando o próprio nome, o da esposa e o da empresa da qual era sócio – a revenda de veículos I9 – para compra e ocultação de bens provenientes do lucro com o tráfico de drogas. A empresa também servia para ocultação dos veículos recebidos como forma de pagamento pela droga.
Conforme a sentença, André misturava os negócios, legais e ilegais, de forma a tentar despistar qualquer caráter ilícito da movimentação financeira do grupo, que também utilizava as contas bancárias de André e da esposa, outra forma de esconder o patrimônio e a origem dos recursos.
Operação Serra Nevada – A investigação realizada por Ministério Público Federal e Polícia Federal na operação Serra Nevada descortinou ações de um grupo criminoso especializado em tráfico internacional de drogas com logística que envolvia o ingresso de cocaína boliviana no Brasil. A droga era arremessada de aeronaves em áreas rurais e posteriormente transportada por rodovias com destino ao estado de São Paulo, onde se localizava o núcleo criminoso dos compradores.
Durante as investigações, foram realizadas diversas apreensões de drogas e de dinheiro, além de prisões em flagrante. Ganhou destaque uma apreensão de mais de 427 kg de cocaína e outra de mais de U$ 1,3 milhão.
O comércio transnacional de entorpecentes garantiu aos membros do grupo uma vida de luxo e ostentação que incluía imóveis de alto padrão e veículos importados. Além de dinheiro em espécie, joias, armas e munições, a Justiça Federal decretou perdimento de um apartamento em São Paulo e de 16 veículos, que vão desde um Fiat Palio até uma Land Rover Vogue, avaliada em mais de R$ 500 mil.
Referência processual na Justiça Federal de Campo Grande: 0006557-30.2017.4.03.6000
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul
Telefone: (67) 3312-7265/7283
E-mail: prms-ascom@mpf.mp.br
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Twitter: @MPF_MS
Criminal
2 de Julho de 2019 às 13h30
Operação Serra Nevada: testa de ferro de grupo criminoso é condenado a 14 anos de prisão
André Luiz era responsável pela lavagem do dinheiro ilícito do tráfico de drogas
Arte: Secom/PGR
A Justiça seguiu denúncia do Ministério Público Federal em Campo Grande (MS) e condenou André Luiz de Almeida Anselmo, envolvido com um grupo criminoso de tráfico internacional de drogas investigado na Operação Serra Nevada, a 14 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Foi decretado o perdimento de um veículo Land Rover e de um Hyundai i30, além do pagamento de multa que ultrapassa R$ 45 mil. Ele foi considerado culpado do crime de lavagem de dinheiro.
André atuava como “testa de ferro”, lidando com recursos financeiros do grupo e emprestando o próprio nome, o da esposa e o da empresa da qual era sócio – a revenda de veículos I9 – para compra e ocultação de bens provenientes do lucro com o tráfico de drogas. A empresa também servia para ocultação dos veículos recebidos como forma de pagamento pela droga.
Conforme a sentença, André misturava os negócios, legais e ilegais, de forma a tentar despistar qualquer caráter ilícito da movimentação financeira do grupo, que também utilizava as contas bancárias de André e da esposa, outra forma de esconder o patrimônio e a origem dos recursos.
Operação Serra Nevada – A investigação realizada por Ministério Público Federal e Polícia Federal na operação Serra Nevada descortinou ações de um grupo criminoso especializado em tráfico internacional de drogas com logística que envolvia o ingresso de cocaína boliviana no Brasil. A droga era arremessada de aeronaves em áreas rurais e posteriormente transportada por rodovias com destino ao estado de São Paulo, onde se localizava o núcleo criminoso dos compradores.
Durante as investigações, foram realizadas diversas apreensões de drogas e de dinheiro, além de prisões em flagrante. Ganhou destaque uma apreensão de mais de 427 kg de cocaína e outra de mais de U$ 1,3 milhão.
O comércio transnacional de entorpecentes garantiu aos membros do grupo uma vida de luxo e ostentação que incluía imóveis de alto padrão e veículos importados. Além de dinheiro em espécie, joias, armas e munições, a Justiça Federal decretou perdimento de um apartamento em São Paulo e de 16 veículos, que vão desde um Fiat Palio até uma Land Rover Vogue, avaliada em mais de R$ 500 mil.
Referência processual na Justiça Federal de Campo Grande: 0006557-30.2017.4.03.6000
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