14/05/19 11h42
A cidade de São Paulo entrou para o ranking “Global Startup Ecosystem Report 2019”, realizado pela Startup Genome. O estudo analisou mais de 40 cidades e milhares de empresas pelo mundo todo, e é um dos mais abrangentes do mundo sobre o ecossistema de startups.
A capital paulista está entre os 10 principais ecossistemas globais para talentos acessíveis, é destaque no setor saúde e um dos 30 principais ecossistemas globais de Fintech. Segundo o estudo, a cidade chegou a esse estágio pois criou US$ 5,1 bilhões em Valor do Ecossistema com US$ 120 milhões em financiamento em estágio inicial nos últimos dois anos e meio.
“São Paulo tem tudo que um ecossistema de startups vibrante necessidade, força de trabalho altamente qualificada, diversidade de suas indústrias, parceiros públicos e privados profundamente engajados para comunidade líder global”, avalia Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups.
O Vale do Silício continua liderando o ranking mundial de ecossistemas por mais um ano, seguido por Nova York, Londres e Pequim empatados em terceiro, com Boston fechando o TOP 5. No ranking dos 30 maiores ecossistemas, a América do Norte segue dominando, abrigando 14 dos TOP 30 ecossistemas de startups, sendo 12 destes nos Estados Unidos.
ECOSSISTEMAS QUE CRESCEM RAPIDAMENTE
Na lista dos ecossistemas com potencial para estar no TOP 30 nos próximos cinco anos há um grupo diversificado, com Lagos e Jakarta lado a lado com Moscou e Melbourne, sendo São Paulo e Canadá os representante das Américas.
Na lista dos promissores, a justaposição é um bom lembrete de que o desempenho do ecossistema de startups não é simplesmente uma função do tamanho da população do GPD – eles estão relacionados, mas cada uma delas tem, pelo menos, um unicórnio e também características chave como liderança regional.
O estudo considera também esses ecossistemas como pontos de foco principais em suas áreas do mundo, como São Paulo na América do Sul, Lagos na África e Jacarta no sudeste da Ásia; e liderança sub setorial, com ecossistemas de classe mundial em subsetores específicos, como Shenzhen tem em manufatura avançada e robótica, e Montreal tem em Inteligência Artificial.
Além da classificação dos ecossistemas, o o Genome Startups 2019 aponta caminhos e desafios para que as lideranças locais possam seguir para ter maior destaque e ganhar espaço em inovação mundial, como, por exemplo, o Brasil que precisa de políticas para aumentar o financiamento de startups em estágio inicial.