segunda-feira, outubro 13, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

A vitória do goalball é a vitória de uma vida

por marceloleite
3 de setembro de 2021
no Sem categoria
0
0
Compartilhamentos
12
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

Já falei aqui sobre o valor que uma única medalha pode ter para alguém que correu atrás dela por anos. Na Paralimpíada, isso acontece provavelmente inúmeras vezes a cada dia, dada a quantidade de modalidades e suas respectivas classes sendo disputadas. Mas existem, sim, casos de atletas que têm apenas uma chance a cada quatro anos – desta vez foram cinco – e cada derrota nesse palco dói mais por saber que só se terá outra oportunidade depois de muito tempo.

O goalball é um destes. Premia apenas dois campeões, um na chave masculina e outro na feminina, o que se repete nas outras modalidades coletivas. No caso da seleção brasileira masculina, a decepção, a ansiedade e agora o êxtase também são coletivos. A equipe chegou a Tóquio como atual bicampeã mundial e tri parapanamericana, mas ainda sem saber o gosto do ouro em uma Paralimpíada. A sensação provavelmente foi mais torturante porque esse gosto esteve próximo. Em Londres, o Brasil foi prata e no Rio, bronze.

No Japão, a espera enfim acabou. Uma fácil vitória por 7 a 2 na final contra a China encerrou a angústia. A comemoração em quadra foi efusiva, o que muito provavelmente se explica pela familiaridade que os atletas têm um com o outro. A base da equipe atua junta há mais de oito anos e alguns atletas têm mais de dez anos de serviços prestados. Eles passaram pela fase de ser azarão, de explicar o que é o goalball, depois a ascensão ao status de potência mundial até enfim serem reconhecidos como campeões que tinham um item faltando no currículo.

PUBLICIDADE

Os mais antigos na equipe são Romário e José Roberto. Romário naturalmente lembrou de todas as etapas da trajetória e de como chegar ao ouro exigiu resiliência.

“Eu particularmente fui assaltado e atingido por uma bala em Natal e no mesmo dia o Parazinho (companheiro de seleção) fez uma cirurgia no joelho. Tudo isto nos últimos anos. Passamos por várias situações para estar aqui. Nosso lema é lutar sempre, desistir nunca”, disse.

José Roberto, ainda embriagado de toda a euforia pela conquista que esperou por uma década ou mais, parecia, naquele momento, começar a se dar conta de que passa a viver uma nova fase. É campeão paralímpico e, aos 40 anos, imagina que esta tenha sido a última competição que participou com a seleção. Junto a Leomon, ele é o único que completou a coleção de medalhas: tem ouro, prata e bronze.

“Só não foi melhor porque não foi no Brasil. Era o sonho ser campeão pelo seu país e no seu país. Porém, conseguimos aqui e me sinto com o dever cumprido. Alcançamos o ápice do que podemos fazer dentro da nossa modalidade”, opinou.

Assuntos: Agência BrasilGoverno Federal
marceloleite

marceloleite

Próxima notícia

Fiocruz: mortes por covid-19 completam dez semanas em queda

Recommended

Presidente do STF destaca importância do julgamento de processos que tratam de temas da saúde

Presidente do STF destaca importância do julgamento de processos que tratam de temas da saúde

6 anos ago
PLENÁRIO – Sessão Deliberativa – 09/05/2019 – 09:00

PLENÁRIO – Sessão Deliberativa – 09/05/2019 – 09:00

6 anos ago
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia