Apenas no primeiro dia, capital vacinou mais de 50 mil profissionais de educação contra a Covid-19

DANIEL MONTEIRO
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No último sábado (10/4), primeiro dia da vacinação de profissionais da educação contra a Covid-19, a Prefeitura de São Paulo aplicou a primeira dose da vacina em 50.388 pessoas desse público-alvo. Somente no sistema drive-thru, foram aplicadas 11.762 doses do imunizante.

Puderam se vacinar profissionais que atuam nas escolas das redes públicas (municipal, estadual e federal) e privada, com idade a partir de 47 anos, que atuam em diversas funções: secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários.

Além disso, teve início nesta segunda-feira (12/04) a vacinação de idosos com 67 anos. A estimativa do município é que 96.760 pessoas nessa faixa etária recebam a primeira dose. E, a partir desta terça-feira (13/4), toda a rede de vacinação da cidade, inclusive as 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), estará disponível aos públicos elegíveis à campanha de imunização. Saiba mais detalhes clicando aqui.

Importante destacar que, mesmo após a vacinação, as pessoas devem manter as regras de distanciamento social, o uso de máscaras e a lavagem/higienização constante das mãos. O uso de álcool em gel também segue indispensável.

MAIS SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS

Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, no último domingo (11/4) a capital paulista contabilizava 24.140 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 767.571 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 1.153.651 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo,  o gráfico detalha os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta quinta (8/4), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 é de 84,3%. 

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, no último domingo (11/4), foi de 49%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO

Até a próxima sexta-feira (16/4), a Prefeitura de São Paulo vai realizar blitzes educativas com enfoque na prevenção da Covid-19, em ação conjunta com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), GCM (Guarda Civil Metropolitana) e o Comando de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar.

A medida tem caráter preventivo e também é uma forma de conscientizar a população sobre os riscos da doença. Nesta segunda, a blitz foi no Centro. As próximas ações de conscientização ocorrerão das 7h às 9h, em vias das zonas Norte, Sul, Leste e Oeste. 

As intervenções possibilitam a exibição de mensagens por profissionais de saúde aos motoristas, relembrando as medidas essenciais para prevenir a disseminação do novo coronavírus. A CET também colocará um painel móvel em cada um dos locais com a mensagem “previna-se do coronavírus, use máscara sempre”.

AÇÕES E ATITUDES

Na noite do último domingo (11/4), o Comitê de Blitze do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo fechou um bar, na zona sul da capital, com 133 pessoas aglomeradas. No estabelecimento, que funcionava irregularmente no Capão Redondo, equipes das Polícia Civil e Militar, além do Procon e Vigilância Sanitária, registraram desrespeito às regras de distanciamento social, ao uso obrigatório de máscaras e outras normas de combate à pandemia. Na fase vermelha do Plano SP, os bares não podem receber público, mas o local tinha música ao vivo e vendia bebidas até a chegada da fiscalização.

Cinco pessoas, entre elas a proprietária do bar, foram autuadas e levadas à delegacia. Houve apreensão de equipamentos de som, instrumentos musicais e uma máquina de pagamentos com cartão. Na sequência, o comércio foi autuado e interditado.

Como forma de garantir o cumprimento das determinações estabelecidas pela fase emergencial do Plano São Paulo, as ações de fiscalização têm sido intensificadas na capital, interior e litoral, inclusive com o reforço de policiais civis e militares no apoio às ações da vigilância sanitária, Procon e demais órgãos de fiscalização.

Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze foi criado no dia 12 de março e tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação do coronavírus.

Pela Prefeitura, integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária). Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das polícias Civil e Militar.

Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541, no site www.procon.sp.gov.br ou também pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.