Em pronunciamento nesta terça-feira (30), o senador Flávio Arns (Podemos-PR) sugeriu que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e todos os demais brasileiros repercutam, junto às pessoas com doenças raras e pessoas com deficiência e seus familiares, que o momento da vacinação delas está prestes a ocorrer.
Integrantes do terceiro grupo prioritário, as pessoas com doenças raras e com deficiência têm a saúde fragilizada e ainda apresentam dificuldades associadas, o que reforça a necessidade de imunização rápida, lembrou o senador.
— Se você pensar nas pessoas com autismo, por exemplo, as famílias, em casa, tendo de atender os filhos, sem o apoio, muitas vezes, dos profissionais das escolas. Uma dificuldade. Mas as pessoas precisam ser vacinadas, pessoas com deficiência intelectual, com necessidades, em muitas ocasiões, bastante acentuadas. Paralisia cerebral, deficiências múltiplas, surdo-cegueira, doenças raras, com problemas — enumerou.
Flávio Arns lembrou que encaminhou ofício ao Ministério da Saúde com pedido de inclusão das pessoas com doenças raras e com deficiência nos grupos prioritários de imunização, mas a decisão foi a de que elas fariam parte do terceiro grupo.
Depois disso, o Podemos ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal com o mesmo objetivo, mas a liminar foi negada, informou o senador.
— Então, neste momento, o importante é darmos ânimo, força, para essas famílias e para os seus filhos e filhas que apresentam algum quadro de deficiência e doenças rara. Vamos todos nos unir para isso também.
O senador aproveitou para se solidarizar com os familiares de vítimas fatais da covid-19 e com as pessoas que foram acometidas pela doença. Ele também destacou a importância da vacinação, mas lembrou que também é preciso se preocupar com as medidas preventivas, como o uso máscaras, o isolamento social e a higienização das mãos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)