VEREADOR RINALDI DIGILIO (PSL)
Uma nova palavra entrou para o vocabulário da mídia: negacionista.
No dicionário, negacionista é quem nega a realidade para escapar de uma verdade incontestável. Mas, no Brasil de hoje, negacionistas são aqueles que não aceitam calados a destruição de nossa sociedade.
Como vereador e pastor, estou diariamente atendendo pessoas que perderam entes queridos e precisam de apoio. Converso diuturnamente com famílias que perderam seus empregos ou viram os negócios falirem e padecem de fome.
É inegável e os dados estão aí para quem quiser ver que os casos de suicídio, depressão e violência doméstica cresceram e muito nesse período. Eis a verdade incontestável.
O ser humano é tricotômico. É corpo, alma e espírito. Quando o corpo está com problema, a pessoa procura um médico. Quando é na alma, um psicólogo ou coach. Mas quando é no espírito, é na igreja que a pessoa se apoia.
Mas, além de tudo o que vivemos, essas pessoas não têm contado com as igrejas, mantidas fechadas ou restritas pelos governantes.
As igrejas são serviços essenciais. Quem diz isso são decretos federal, estadual e municipal. E mesmo assim, isso não é respeitado e o ser tricotômico padece em todos eles.
E quando trago essa realidade, sou chamado de negacionista.
Virou moda chamar que nem não se encaixa na forma deste mundo e não se conforma com o que está acontecendo de negacionista.
Mas, para mim, negacionista é aquele que, de dentro de sua casa, se conforma com a dor do outro e não age para diminuí-la.
E se ser negacionista é estar nas ruas, próximo das pessoas, apoiando, orando e trabalhando para diminuir essa dor, sem assistir passivamente a destruição pela TV, então, sou negacionista.