domingo, junho 15, 2025
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
  • Principal
  • Política
  • Amazonas
  • Brasil
  • Mundo
  • Judiciário
  • Economia
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
O Verídico
Sem resultados
Visualizar todos os resultados

BC: taxa de pagamento do cartão de crédito chegou a 79% em dezembro

por marceloleite
11 de abril de 2019
no Sem categoria
0
0
Compartilhamentos
6
Visualizações
Share on FacebookShare on Twitter

Os consumidores estão mais atentos ao pagamento da fatura do cartão de crédito na data do vencimento. Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje (11) pelo Banco Central (BC), em dezembro de 2018, a taxa média de pagamento da fatura do cartão de crédito chegou a 79%. Em junho do ano passado, essa média estava em 77%.

“O aumento da taxa média de pagamento da fatura continuou a ocorrer ao longo do segundo semestre de 2018. Verifica-se que o patamar médio de pagamento da fatura continua superior ao vigente previamente à proibição de permanência de saldos no rotativo em prazos superiores a trinta dias”, diz o BC.

Desde abril de 2017, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito só podem ficar no crédito rotativo (crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão) por 30 dias. A regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), obrigou as instituições financeiras a transferirem a dívida para o crédito parcelado, que tem taxas menores, após 30 dias no rotativo.

“O crescimento [da taxa média de pagamento da fatura] é verificado no decorrer de 2018, a taxas maiores nos meses finais, mostrando a efetividade da medida normativa adotada em 2017”, diz o relatório.

O diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, afirma que consumidores estão mais conscientes sobre o uso do cartão de crédito, pagando o valor da fatura integralmente na data do vencimento.

“O cartão de crédito tem que ser usado desta forma: pague no dia da fatura. Esse que é o uso consciente do cartão de crédito. Não é uma operação de financiamento, é uma taxa [de juros] quase punitiva [quando se deixar de pagar a fatura em dia]”, destaca o diretor.

Receitas com serviços

De acordo com o relatório, as receitas com serviços mantiveram crescimento, mas apresentaram desaceleração em relação ao semestre anterior. “Continuam importantes os incrementos em rendas de tarifas bancárias e em serviços de cartões”, diz BC.

Em dezembro de 2018, as receitas com tarifas bancárias chegaram a R$ 48,1 bilhões e com os cartões, R$ 64,8 bilhões.

“As rendas provenientes de administração de fundos ainda apresentaram crescimento, mas em menor ritmo, sendo que o aumento no atual período foi proveniente sobretudo de administração de fundos e programas sociais, normalmente geridos pelos bancos públicos”,diz o relatório. As receitas com administração de fundos e mercado de capitais ficaram em R$ 30 bilhões, ao final do ano.

Lucro recorde

Em 2018, o lucro dos bancos alcançou o valor recorde para o plano Real de R$ 98,5 bilhões. “É o maior lucro nominal da história. Hoje o patrimônio do sistema financeiro está em R$ 800 bilhões. Esse crescimento do lucro está mais relacionado com a redução das despesas de provisão”. Segundo Paulo Souza, em 2018 comparado ao ano anterior, houve redução de R$ 20 bilhões em despesas de provisão.

De acordo com o diretor, o processo de concentração bancária, com poucos bancos atuando no país, foi inevitável “mundo afora em função da crise [econômica internacional]. “O que o Banco Central vem defendendo é que independe de haver concentração ou não, tem que haver concorrência”. Souza acrescentou a própria rentabilidade do sistema deve atrair novos investidores para o mercado.

Edição: Valéria Aguiar

Compartilhar:

PUBLICIDADE

Os consumidores estão mais atentos ao pagamento da fatura do cartão de crédito na data do vencimento. Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje (11) pelo Banco Central (BC), em dezembro de 2018, a taxa média de pagamento da fatura do cartão de crédito chegou a 79%. Em junho do ano passado, essa média estava em 77%.

“O aumento da taxa média de pagamento da fatura continuou a ocorrer ao longo do segundo semestre de 2018. Verifica-se que o patamar médio de pagamento da fatura continua superior ao vigente previamente à proibição de permanência de saldos no rotativo em prazos superiores a trinta dias”, diz o BC.

Desde abril de 2017, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito só podem ficar no crédito rotativo (crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão) por 30 dias. A regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), obrigou as instituições financeiras a transferirem a dívida para o crédito parcelado, que tem taxas menores, após 30 dias no rotativo.

“O crescimento [da taxa média de pagamento da fatura] é verificado no decorrer de 2018, a taxas maiores nos meses finais, mostrando a efetividade da medida normativa adotada em 2017”, diz o relatório.

O diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, afirma que consumidores estão mais conscientes sobre o uso do cartão de crédito, pagando o valor da fatura integralmente na data do vencimento.

“O cartão de crédito tem que ser usado desta forma: pague no dia da fatura. Esse que é o uso consciente do cartão de crédito. Não é uma operação de financiamento, é uma taxa [de juros] quase punitiva [quando se deixar de pagar a fatura em dia]”, destaca o diretor.

Receitas com serviços

De acordo com o relatório, as receitas com serviços mantiveram crescimento, mas apresentaram desaceleração em relação ao semestre anterior. “Continuam importantes os incrementos em rendas de tarifas bancárias e em serviços de cartões”, diz BC.

Em dezembro de 2018, as receitas com tarifas bancárias chegaram a R$ 48,1 bilhões e com os cartões, R$ 64,8 bilhões.

“As rendas provenientes de administração de fundos ainda apresentaram crescimento, mas em menor ritmo, sendo que o aumento no atual período foi proveniente sobretudo de administração de fundos e programas sociais, normalmente geridos pelos bancos públicos”,diz o relatório. As receitas com administração de fundos e mercado de capitais ficaram em R$ 30 bilhões, ao final do ano.

Lucro recorde

Em 2018, o lucro dos bancos alcançou o valor recorde para o plano Real de R$ 98,5 bilhões. “É o maior lucro nominal da história. Hoje o patrimônio do sistema financeiro está em R$ 800 bilhões. Esse crescimento do lucro está mais relacionado com a redução das despesas de provisão”. Segundo Paulo Souza, em 2018 comparado ao ano anterior, houve redução de R$ 20 bilhões em despesas de provisão.

De acordo com o diretor, o processo de concentração bancária, com poucos bancos atuando no país, foi inevitável “mundo afora em função da crise [econômica internacional]. “O que o Banco Central vem defendendo é que independe de haver concentração ou não, tem que haver concorrência”. Souza acrescentou a própria rentabilidade do sistema deve atrair novos investidores para o mercado.

Edição: Valéria Aguiar

Compartilhar:

marceloleite

marceloleite

Próxima notícia
Judoca amazonense busca o ouro em Campeonato Brasileiro de Judô no Maranhão

Judoca amazonense busca o ouro em Campeonato Brasileiro de Judô no Maranhão

Recommended

Pesquisa Pronta destaca tema sobre possibilidade de dano moral em saque indevido de conta corrente ou poupança

Pesquisa Pronta destaca tema sobre possibilidade de dano moral em saque indevido de conta corrente ou poupança

4 anos ago
Prefeito David Almeida entrega comunidade São João com todas as ruas recuperadas

Prefeito David Almeida entrega comunidade São João com todas as ruas recuperadas

4 anos ago

Popular News

    Connect with us

    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia

    Sem resultados
    Visualizar todos os resultados
    • Principal
    • Política
    • Amazonas
    • Brasil
    • Mundo
    • Judiciário
    • Economia