O país está sendo atingido por ciclones que deixaram as cidades moçambicanas em situação crítica
Com 34 dias de atuação e a chegada de um novo ciclone no país, 14 bombeiros militares foram destacados para a cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, localizada no norte de Moçambique. Dentre os militares designados para nova missão está o cabo BM Marcus Vinícius Chaves de Freitas, do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). No dia 25 de abril, o ciclone Kenneth passou pelo país africano deixando a província do norte em estado crítico.
O bombeiro militar conta que as equipes brasileiras se prepararam para o acionamento imediatamente. “Quando estávamos chegando na última semana de operações, já havia sido levantada a hipótese de trabalharmos na província de Cabo Delgado, onde o próximo ciclone iria chegar. O ciclone Kenneth havia se formado no norte de Madagascar e tinha previsão de chegar em Cabo Delgado no dia 25 de abril, o que de fato ocorreu. Nós nos preparamos e ficamos em condições de sermos acionados”, relembra Marcus Vinícius.
De acordo com o cabo bombeiro militar, as equipes foram divididas para a segunda fase da operação, sendo uma destacada para o norte de Moçambique, enquanto a outra permaneceu na cidade de Beira, no sul do país africano. “Essa segunda fase da operação estava voltada para as atividades de salvamento, busca e resgate em áreas alagadas. Resgatamos muitas pessoas que estavam presas em casa, umas pela parte de dentro e outras em cima do telhado. Depois, levamos as vítimas para um acampamento em um local aberto e seguro”, contou o militar.
Ainda segundo Marcus Vinicius, os distritos nos arredores da província de Cabo Delgado ficaram completamente isolados. A população dessas áreas contou com a ajuda dos bombeiros militares para realizarem travessias. “A força da água e do vento destruíram grandes pontes. Só havia aqueles locais para passar, então tivemos que fazer um sistema com cabos longos e botes para a travessia de várias pessoas. Só em um dia fizemos a travessia de 700 habitantes”, relatou o bombeiro amazonense.
Após cinco dias de operações no norte de Moçambique, a equipe voltou ao marco zero da missão, que é a cidade Beira, região sul do país.
Cidades e vilas isoladas – Outro ponto destacado pelo bombeiro militar foi o trabalho de desobstrução de vias, no distrito de Búzi, pertencente à província de Sofala, região sul de Moçambique. “Acredito que foi a parte mais difícil da missão. Por haver muitas árvores caídas, nosso trabalho foi mais braçal, com auxílio de motosserra, para retirar toda a madeira das estradas”, disse Marcus Vinicius.
Brumadinho – Ao fazer um comparativo com a missão na cidade de Brumadinho (MG), o bombeiro militar amazonense explica que a experiência no interior mineiro ajudou nos cuidados relacionados aos riscos biológicos. Porém, as ocorrências são bem distintas.
O país está sendo atingido por ciclones que deixaram as cidades moçambicanas em situação crítica
Com 34 dias de atuação e a chegada de um novo ciclone no país, 14 bombeiros militares foram destacados para a cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, localizada no norte de Moçambique. Dentre os militares designados para nova missão está o cabo BM Marcus Vinícius Chaves de Freitas, do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). No dia 25 de abril, o ciclone Kenneth passou pelo país africano deixando a província do norte em estado crítico.
O bombeiro militar conta que as equipes brasileiras se prepararam para o acionamento imediatamente. “Quando estávamos chegando na última semana de operações, já havia sido levantada a hipótese de trabalharmos na província de Cabo Delgado, onde o próximo ciclone iria chegar. O ciclone Kenneth havia se formado no norte de Madagascar e tinha previsão de chegar em Cabo Delgado no dia 25 de abril, o que de fato ocorreu. Nós nos preparamos e ficamos em condições de sermos acionados”, relembra Marcus Vinícius.
De acordo com o cabo bombeiro militar, as equipes foram divididas para a segunda fase da operação, sendo uma destacada para o norte de Moçambique, enquanto a outra permaneceu na cidade de Beira, no sul do país africano. “Essa segunda fase da operação estava voltada para as atividades de salvamento, busca e resgate em áreas alagadas. Resgatamos muitas pessoas que estavam presas em casa, umas pela parte de dentro e outras em cima do telhado. Depois, levamos as vítimas para um acampamento em um local aberto e seguro”, contou o militar.
Ainda segundo Marcus Vinicius, os distritos nos arredores da província de Cabo Delgado ficaram completamente isolados. A população dessas áreas contou com a ajuda dos bombeiros militares para realizarem travessias. “A força da água e do vento destruíram grandes pontes. Só havia aqueles locais para passar, então tivemos que fazer um sistema com cabos longos e botes para a travessia de várias pessoas. Só em um dia fizemos a travessia de 700 habitantes”, relatou o bombeiro amazonense.
Após cinco dias de operações no norte de Moçambique, a equipe voltou ao marco zero da missão, que é a cidade Beira, região sul do país.
Cidades e vilas isoladas – Outro ponto destacado pelo bombeiro militar foi o trabalho de desobstrução de vias, no distrito de Búzi, pertencente à província de Sofala, região sul de Moçambique. “Acredito que foi a parte mais difícil da missão. Por haver muitas árvores caídas, nosso trabalho foi mais braçal, com auxílio de motosserra, para retirar toda a madeira das estradas”, disse Marcus Vinicius.
Brumadinho – Ao fazer um comparativo com a missão na cidade de Brumadinho (MG), o bombeiro militar amazonense explica que a experiência no interior mineiro ajudou nos cuidados relacionados aos riscos biológicos. Porém, as ocorrências são bem distintas.