O país precisa superar o desequilíbrio fiscal e aumentar a produtividade para voltar a crescer, recomendou hoje (30) a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. Em nota, o órgão informou que a reforma da Previdência representa o primeiro desafio a ser superado, por estabilizar as contas públicas e reduzir as incertezas macroeconômicas, abrindo caminho para novos investimentos.
Segundo a secretaria, o governo está elaborando e implementando uma série de medidas para melhorar a produtividade. O texto destaca a reforma tributária, a abertura comercial, o aperfeiçoamento do mercado financeiro e de capitais, os programas de concessão e de privatização na área de infraestrutura, medidas para liberar o mercado de petróleo e gás, reduzindo o custo da energia, o combate à corrupção e aos desperdícios no setor público, e a eliminação de desonerações tributárias e de subsídios ineficientes
A maior parte dessas ações, no entanto, só poderá avançar após a aprovação da reforma da Previdência. A secretaria informou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) do primeiro trimestre deve-se à combinação de políticas equivocadas no passado e a choques de curto prazo. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB de janeiro a março caiu 0,2% em relação ao último quadrimestre do ano passado e subiu 0,5% em relação ao primeiro trimestre de 2018.
De acordo com a secretaria, a má alocação de recursos, promovida por políticas de estímulos a setores específicos em governos passados, resultou na deterioração das contas públicas, no aumento da incerteza econômica, na queda da produtividade e dos investimentos e no aumento do desemprego nesta década. Entre os choques de curto prazo que comprometeram a atividade no primeiro trimestre, o órgão citou o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), as chuvas do início do ano que afetaram o agronegócio, a crise na Argentina que reduziu as exportações da indústria brasileira e as incertezas internacionais sobre o comércio externo.
Saiba mais
Edição: Lílian Beraldo
O país precisa superar o desequilíbrio fiscal e aumentar a produtividade para voltar a crescer, recomendou hoje (30) a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. Em nota, o órgão informou que a reforma da Previdência representa o primeiro desafio a ser superado, por estabilizar as contas públicas e reduzir as incertezas macroeconômicas, abrindo caminho para novos investimentos.
Segundo a secretaria, o governo está elaborando e implementando uma série de medidas para melhorar a produtividade. O texto destaca a reforma tributária, a abertura comercial, o aperfeiçoamento do mercado financeiro e de capitais, os programas de concessão e de privatização na área de infraestrutura, medidas para liberar o mercado de petróleo e gás, reduzindo o custo da energia, o combate à corrupção e aos desperdícios no setor público, e a eliminação de desonerações tributárias e de subsídios ineficientes
A maior parte dessas ações, no entanto, só poderá avançar após a aprovação da reforma da Previdência. A secretaria informou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) do primeiro trimestre deve-se à combinação de políticas equivocadas no passado e a choques de curto prazo. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB de janeiro a março caiu 0,2% em relação ao último quadrimestre do ano passado e subiu 0,5% em relação ao primeiro trimestre de 2018.
De acordo com a secretaria, a má alocação de recursos, promovida por políticas de estímulos a setores específicos em governos passados, resultou na deterioração das contas públicas, no aumento da incerteza econômica, na queda da produtividade e dos investimentos e no aumento do desemprego nesta década. Entre os choques de curto prazo que comprometeram a atividade no primeiro trimestre, o órgão citou o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), as chuvas do início do ano que afetaram o agronegócio, a crise na Argentina que reduziu as exportações da indústria brasileira e as incertezas internacionais sobre o comércio externo.
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Edição: Lílian Beraldo