O Brasil apresentou nas últimas décadas maior diminuição na taxa de fecundidade entre mulheres negras e pobres, consideradas mais vulneráveis socialmente. A conclusão foi divulgada hoje (11) pelo Fundo de População das Nações Unidas (ONU) em função do Dia Mundial da População, celebrado anualmente no dia 11 de julho.
De acordo com a pesquisa, a fecundidade entre as mulheres mais pobres da população corresponde a quase um filho a menos durante o período pesquisado. Em 2001, taxa era de 3,92 filhos por mulher e chegou a 2,90, em 2015. O estudo foi publicado em outubro do ano passado com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando se leva em conta o critério raça e cor, entre mulheres pretas, a taxa caiu de 2,75 em 2001 para 1,88 (2015). Entre as pardas, a média de filhos caiu de 2,65 para 1,96 em 2015.
Na avaliação de Jaime Nadal, representante do fundo no Brasil, os dados mostram que as mulheres mais vulneráveis tiveram mais acesso à rede pública de saúde e a métodos contraceptivos, podendo planejar suas famílias.
“No Brasil, o Sistema Único de Saúde é um grande responsável pela melhoria no acesso a contraceptivos e a informações. Além disso, é importante destacar que a melhoria nos índices socioeconômicos também vem resultando em melhoria para esses indicadores”, avalia.
De acordo com o fundo da ONU, o país tem taxa de prevalência de uso de contraceptivos de 77%. Em 1969, 35% das mulheres casadas ou em algum tipo de união usavam métodos para evitar a gravidez.
Edição: Aline Leal
O Brasil apresentou nas últimas décadas maior diminuição na taxa de fecundidade entre mulheres negras e pobres, consideradas mais vulneráveis socialmente. A conclusão foi divulgada hoje (11) pelo Fundo de População das Nações Unidas (ONU) em função do Dia Mundial da População, celebrado anualmente no dia 11 de julho.
De acordo com a pesquisa, a fecundidade entre as mulheres mais pobres da população corresponde a quase um filho a menos durante o período pesquisado. Em 2001, taxa era de 3,92 filhos por mulher e chegou a 2,90, em 2015. O estudo foi publicado em outubro do ano passado com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando se leva em conta o critério raça e cor, entre mulheres pretas, a taxa caiu de 2,75 em 2001 para 1,88 (2015). Entre as pardas, a média de filhos caiu de 2,65 para 1,96 em 2015.
Na avaliação de Jaime Nadal, representante do fundo no Brasil, os dados mostram que as mulheres mais vulneráveis tiveram mais acesso à rede pública de saúde e a métodos contraceptivos, podendo planejar suas famílias.
“No Brasil, o Sistema Único de Saúde é um grande responsável pela melhoria no acesso a contraceptivos e a informações. Além disso, é importante destacar que a melhoria nos índices socioeconômicos também vem resultando em melhoria para esses indicadores”, avalia.
De acordo com o fundo da ONU, o país tem taxa de prevalência de uso de contraceptivos de 77%. Em 1969, 35% das mulheres casadas ou em algum tipo de união usavam métodos para evitar a gravidez.
Edição: Aline Leal