O Distrito Federal realiza hoje (4) o Dia D de vacinação contra a gripe para aumentar a cobertura vacinal. Das 790 mil pessoas que fazem parte do público-alvo, 220 mil foram imunizadas.
A campanha segue até 31 de maio. De acordo com a Secretaria de Saúde do Governo do DF, o público que menos procurou as salas de vacina até agora é formado por professores.
Bernardo Pires, de 5 anos, deu o exemplo e foi cedo ao posto de saúde da Asa Norte, em Brasília. “Eu chorei antes de entrar e parei depois”, disse, explicando que só ficou assustado, mas depois sentiu que a aplicação não doeu o quanto imaginava.
A mãe de Bernardo, Bárbara Pires, disse que os benefícios da imunização são ótimos e que, mesmo estando fora do público-alvo do Ministério da Saúde no ano que vem, ela continuará vacinando o filho na rede privada.
“Ele tem muita rinite alérgica e depois que toma a vacina, os sintomas diminuem, não tem inflamação de garganta”, contou.
Segurança
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que levam aos casos graves da doença. Neste ano, até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por influenza em todo o país, com 81 óbitos.
Para a ação deste sábado, o ministério enviou 180 mil doses para as 109 salas de vacina do Distrito Federal, que estarão abertas até as 17h. Também será possível atualizar a caderneta de vacinação.
Além dos professores, devem se vacinar crianças e gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto (puérperas), pessoas com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras em condições clínicas especiais, bem como os adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, população privada de liberdade, policiais civis, militares, bombeiros e os servidores do sistema prisional.
Carlos Lima, de 66 anos, também aprova os efeitos da vacinação. Ele disse que não teve mais gripe depois que passou a se vacinar todos os anos. “Antes era gripe direto, agora não lembro da última gripe que tive, às vezes vem um resfriado, mas recupero logo. Para mim é essencial”, observou.
Prevenção
Assim como ele, a restauradora Lídia Muller, de 64 anos, foi atendida rapidamente na unidade de saúde e disse que a vacinação vale a pena. “Eu sempre tomo porque fico muito mal com a gripe. Vacina é fundamental, tem que ter essa prevenção. Eu, como restauradora, sei que prevenir é o que mais importa”, argumentou.
A campanha teve início no dia 10 de abril e até o dia 31 de maio deverão ser vacinadas, em todo o Brasil, 59,5 milhões de pessoas que integram o público-alvo.
O Ministério da Saúde alerta que é importante receber uma nova dose anual porque a composição da vacina muda de acordo com o vírus circulante.
A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que a compõem e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde.
Saiba mais
Edição: Kleber Sampaio
O Distrito Federal realiza hoje (4) o Dia D de vacinação contra a gripe para aumentar a cobertura vacinal. Das 790 mil pessoas que fazem parte do público-alvo, 220 mil foram imunizadas.
A campanha segue até 31 de maio. De acordo com a Secretaria de Saúde do Governo do DF, o público que menos procurou as salas de vacina até agora é formado por professores.
Bernardo Pires, de 5 anos, deu o exemplo e foi cedo ao posto de saúde da Asa Norte, em Brasília. “Eu chorei antes de entrar e parei depois”, disse, explicando que só ficou assustado, mas depois sentiu que a aplicação não doeu o quanto imaginava.
A mãe de Bernardo, Bárbara Pires, disse que os benefícios da imunização são ótimos e que, mesmo estando fora do público-alvo do Ministério da Saúde no ano que vem, ela continuará vacinando o filho na rede privada.
“Ele tem muita rinite alérgica e depois que toma a vacina, os sintomas diminuem, não tem inflamação de garganta”, contou.
Segurança
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que levam aos casos graves da doença. Neste ano, até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por influenza em todo o país, com 81 óbitos.
Para a ação deste sábado, o ministério enviou 180 mil doses para as 109 salas de vacina do Distrito Federal, que estarão abertas até as 17h. Também será possível atualizar a caderneta de vacinação.
Além dos professores, devem se vacinar crianças e gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto (puérperas), pessoas com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras em condições clínicas especiais, bem como os adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, população privada de liberdade, policiais civis, militares, bombeiros e os servidores do sistema prisional.
Carlos Lima, de 66 anos, também aprova os efeitos da vacinação. Ele disse que não teve mais gripe depois que passou a se vacinar todos os anos. “Antes era gripe direto, agora não lembro da última gripe que tive, às vezes vem um resfriado, mas recupero logo. Para mim é essencial”, observou.
Prevenção
Assim como ele, a restauradora Lídia Muller, de 64 anos, foi atendida rapidamente na unidade de saúde e disse que a vacinação vale a pena. “Eu sempre tomo porque fico muito mal com a gripe. Vacina é fundamental, tem que ter essa prevenção. Eu, como restauradora, sei que prevenir é o que mais importa”, argumentou.
A campanha teve início no dia 10 de abril e até o dia 31 de maio deverão ser vacinadas, em todo o Brasil, 59,5 milhões de pessoas que integram o público-alvo.
O Ministério da Saúde alerta que é importante receber uma nova dose anual porque a composição da vacina muda de acordo com o vírus circulante.
A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que a compõem e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde.
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Edição: Kleber Sampaio