O presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Cabo Maciel (PR) destacou nesta quinta-feira (4) a importância do programa “Rede de Vizinhos Protegidos”, desenvolvido por policiais militares da 27ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) da Polícia Militar no Núcleo 15, bairro Cidade Nova, e no conjunto Parque das Garças, bairro Novo Aleixo, Zona Norte.
De acordo com o parlamentar republicano, o projeto já existe na área da 17ª Cicom e foi implantado na zona Norte após os policiais receberem uma demanda grande de policiamento, principalmente nas proximidades de Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Trata-se de um programa muito importante e que vem melhorando a relação da polícia militar e a comunidade. E a Comissão de Segurança Pública apoia esta ação que dá resposta direta a população”, destacou Cabo Maciel.
O projeto consiste no levantamento social dos moradores, com coleta dados e criação de um grupo no Whatsapp, tendo policiais e comunitários como integrantes. Além da comunicação rápida e direta com a comunidade, são realizadas reuniões periódicas com os moradores.
“É um programa de policiamento para melhorar a relação da Polícia Militar com a comunidade e estabelecer um canal estreito de comunicação entre o morador que precisa de apoio e o policial que está de serviço diuturnamente na área. Os moradores passam as informações de infratores, características, pessoas que eram estranhas nas ruas. Com isso o número de informações vai crescendo e ajudando o trabalho da polícia”, informou o comandante da 27ª Cicom, major Daniel Melo.
Segundo o comandante, no Núcleo 15 da Cidade Nova, já são 50 casas cadastradas no programa e, no Parque das Garças, são 40 residências, e os números devem crescer com a expansão do projeto. Para ele, a diferença do ‘Rede Protegidas de Vizinhos’ do policiamento ostensivo que a Policia Militar já realiza é a aproximação da comunidade com a guarnição.
“Divulgamos aos moradores o telefone do supervisor de área, um canal de comunicação direta, e assim o policiamento consegue estabelecer um vínculo, conhecer as pessoas que moram no local, fazer a visita comunitária de forma mais frequente. Conhecendo a rotina das pessoas, qual o pico de entrada e saída de suas casas, os horários onde acontecem furtos e roubos e, conhecendo esses picos de trânsito no local, a gente consegue estudar a melhor forma de aplicar a ronda, o horário que se faz necessário intensificar o policiamento ostensivo”, afirmou o major Daniel.
Aprovação
Para a moradora Michela Alves, o programa só trouxe benefícios, melhorando inclusive a comunicação na vizinhança, que agora fica atenta para monitorar o tráfego de veículos e pessoas estranhas.
“A gente aprendeu a conhecer os vizinhos e relatar situações suspeitas, como carros estranhos e pessoas estranhas rondando a casa. Então fizemos esse grupo com a polícia, onde vamos relatando as coisas que acontecem no bairro. Houve o episódio de um carro abandonado no bairro, avisamos ao comandante e ele verificou que se tratava de um carro roubado. Já notamos uma redução do índice de assaltos, roubos. É um projeto muito bom”, disse.
Conforme o major Daniel Melo, os moradores e os policiais já notaram uma mudança significativa na redução dos indicadores criminais. Para os moradores que desejam integrar o programa, é necessário conhecer um vizinho ou coordenador da rua já cadastrado na ‘Rede de Vizinhos Protegidos’ e solicitar ser incluído.
“Esses moradores são convidados para as nossas reuniões periódicas, onde damos dicas de segurança e informações sobre como contribuir para o policiamento preventivo e como acionar o repreensivo em caso de necessidade”, finalizou.
Texto: Assessoria do Deputado
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