Recital reuniu músicas que o maestro e compositor amazonense fez em parceria com Vinicius de Moraes
Dando continuidade às homenagens a Claudio Santoro dentro da programação do Festival Amazonas de Ópera (FAO), a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA) apresentou, na noite da última segunda-feira (27/05), no Teatro da Instalação, o Recital Bradesco “Claudio Santoro – Canções de Amor”, trazendo músicas que o maestro e compositor amazonense fez em parceria com Vinicius de Moraes.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio master do Bradesco, via Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura. A abertura do Festival aconteceu no dia 26 de abril e o evento segue com apresentações até esta quinta-feira (30/05).
O programa reuniu as músicas de uma fase da carreira de Santoro e Vinicius que ficou conhecida como os “Treze Poemas de Amor” e que falam dos diversos sentimentos, como paixão, ternura, saudade, melancolia, tristeza, solidão. No espetáculo, as canções foram interpretadas pelas cantoras líricas Carol Martins, Elane Monteiro, Kelly Fernandes, Mirian Abad, Raquel de Queiroz e Yana Stravaganzzi, integrantes dos Corpos Artísticos do Estado. Direção musical e regência ficaram a cargo do maestro Marcelo de Jesus.
Abrindo o recital, foram apresentadas as chamadas “três canções populares” de Santoro: “Luar do meu bem”, na voz da soprano Carol Martins; “Amor em lágrimas”, interpretada pela soprano Mirian Abad; e “Cantiga do ausente” pela mezzo-soprano Yanna Stravaganzzi.
Todas as canções eram anunciadas pelo maestro Marcelo de Jesus. O espetáculo também contou com a tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na sequência foi apresentada a primeira série das canções de amor, com “Ouve o silêncio”, na voz da soprano Raquel de Queiroz; “Acalanto da rosa”, interpretada por Mirian Abad; “Bem pior que a morte”, pela mezzo-soprano Kelly Fernandes; “Balada da flor da terra”, por Raquel de Queiroz; e “Amor que partiu” na voz da soprano Elane Monteiro.
Na segunda série de canções de amor estavam “Jardim noturno”, com interpretação de Carol Martins; “Pregão da saudade”, na voz de Kelly Fernandes; “Alma perdida”, interpretada por Raquel de Queiroz; “Em algum lugar”, por Elane Monteiro; e “A mais dolorosa das histórias”, por Yanna Stravaganzzi.
Para finalizar a apresentação, a OCA executou o Hino do Amazonas, composição de Claudio Santoro com letra de Jorge Tufic. O hino foi interpretado por todas as cantoras.
Emocionante – O público que prestigiou o Recital Bradesco “Claudio Santoro – Canções de Amor” definiu o espetáculo como “emocionante”. Para a professora de Literatura, Delma Sicsú, também foi uma contribuição para o seu capital cultural.
“Foi maravilhoso. Eu me emocionei e fiquei arrepiada com essa interpretação do Hino do Amazonas, que é lindo”, disse. “Esses eventos são fantásticos, porque impulsionam a nossa cultura e, para mim, é uma oportunidade ímpar, porque está contribuindo muito para o meu capital cultural”.
A médica carioca Ana Clara Derani está em Manaus e aproveitou para conhecer o FAO. “Nunca havia tido contato com a ópera, mas conhecendo o Festival estou gostando muito. Já assisti à ‘Maria Stuarda’ e já tenho ingressos para ‘Alma’ e ‘Mater Dolorosa’”, contou. “Achei muito lindo e emocionante o recital de hoje, com as cantoras líricas, em especial porque gosto muito dos sons de violino e de violoncelo”, comentou.
A chefe da Divisão de Assuntos Culturais, Solidariedade e Criatividade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID-Chile), Trinidad Zaldivar, assistiu ao recital e ressaltou os talentos locais.
“Gostei muito do recital, me encantou porque pude ter acesso a uma obra que não conhecia do maestro Santoro. É maravilhoso saber mais sobre a história dele e também conhecer os talentos locais, as cantoras realmente são surpreendentes. É uma maravilha que Manaus tenha tantos talentos e seria fantástico se mais pessoas do mundo pudessem apreciar”, afirmou.
Sobre o 22º FAO – Em 2019, o FAO celebra o centenário de nascimento de Claudio Santoro com a apresentação da ópera “Alma”, do compositor e maestro amazonense. Também estão na programação “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; “Tosca”, de Giacomo Puccini; e “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi.
Os ingressos para o FAO 2019 estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site Bilheteria Digital (www.bilheteriadigital.com/
Sobre o Bradesco Cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do Teatro Bradesco em São Paulo. Fazem parte do calendário 2019 atrações como o musical “O Fantasma da Ópera” e o Natal do Bradesco, em Curitiba.
Recital reuniu músicas que o maestro e compositor amazonense fez em parceria com Vinicius de Moraes
Dando continuidade às homenagens a Claudio Santoro dentro da programação do Festival Amazonas de Ópera (FAO), a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA) apresentou, na noite da última segunda-feira (27/05), no Teatro da Instalação, o Recital Bradesco “Claudio Santoro – Canções de Amor”, trazendo músicas que o maestro e compositor amazonense fez em parceria com Vinicius de Moraes.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio master do Bradesco, via Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura. A abertura do Festival aconteceu no dia 26 de abril e o evento segue com apresentações até esta quinta-feira (30/05).
O programa reuniu as músicas de uma fase da carreira de Santoro e Vinicius que ficou conhecida como os “Treze Poemas de Amor” e que falam dos diversos sentimentos, como paixão, ternura, saudade, melancolia, tristeza, solidão. No espetáculo, as canções foram interpretadas pelas cantoras líricas Carol Martins, Elane Monteiro, Kelly Fernandes, Mirian Abad, Raquel de Queiroz e Yana Stravaganzzi, integrantes dos Corpos Artísticos do Estado. Direção musical e regência ficaram a cargo do maestro Marcelo de Jesus.
Abrindo o recital, foram apresentadas as chamadas “três canções populares” de Santoro: “Luar do meu bem”, na voz da soprano Carol Martins; “Amor em lágrimas”, interpretada pela soprano Mirian Abad; e “Cantiga do ausente” pela mezzo-soprano Yanna Stravaganzzi.
Todas as canções eram anunciadas pelo maestro Marcelo de Jesus. O espetáculo também contou com a tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na sequência foi apresentada a primeira série das canções de amor, com “Ouve o silêncio”, na voz da soprano Raquel de Queiroz; “Acalanto da rosa”, interpretada por Mirian Abad; “Bem pior que a morte”, pela mezzo-soprano Kelly Fernandes; “Balada da flor da terra”, por Raquel de Queiroz; e “Amor que partiu” na voz da soprano Elane Monteiro.
Na segunda série de canções de amor estavam “Jardim noturno”, com interpretação de Carol Martins; “Pregão da saudade”, na voz de Kelly Fernandes; “Alma perdida”, interpretada por Raquel de Queiroz; “Em algum lugar”, por Elane Monteiro; e “A mais dolorosa das histórias”, por Yanna Stravaganzzi.
Para finalizar a apresentação, a OCA executou o Hino do Amazonas, composição de Claudio Santoro com letra de Jorge Tufic. O hino foi interpretado por todas as cantoras.
Emocionante – O público que prestigiou o Recital Bradesco “Claudio Santoro – Canções de Amor” definiu o espetáculo como “emocionante”. Para a professora de Literatura, Delma Sicsú, também foi uma contribuição para o seu capital cultural.
“Foi maravilhoso. Eu me emocionei e fiquei arrepiada com essa interpretação do Hino do Amazonas, que é lindo”, disse. “Esses eventos são fantásticos, porque impulsionam a nossa cultura e, para mim, é uma oportunidade ímpar, porque está contribuindo muito para o meu capital cultural”.
A médica carioca Ana Clara Derani está em Manaus e aproveitou para conhecer o FAO. “Nunca havia tido contato com a ópera, mas conhecendo o Festival estou gostando muito. Já assisti à ‘Maria Stuarda’ e já tenho ingressos para ‘Alma’ e ‘Mater Dolorosa’”, contou. “Achei muito lindo e emocionante o recital de hoje, com as cantoras líricas, em especial porque gosto muito dos sons de violino e de violoncelo”, comentou.
A chefe da Divisão de Assuntos Culturais, Solidariedade e Criatividade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID-Chile), Trinidad Zaldivar, assistiu ao recital e ressaltou os talentos locais.
“Gostei muito do recital, me encantou porque pude ter acesso a uma obra que não conhecia do maestro Santoro. É maravilhoso saber mais sobre a história dele e também conhecer os talentos locais, as cantoras realmente são surpreendentes. É uma maravilha que Manaus tenha tantos talentos e seria fantástico se mais pessoas do mundo pudessem apreciar”, afirmou.
Sobre o 22º FAO – Em 2019, o FAO celebra o centenário de nascimento de Claudio Santoro com a apresentação da ópera “Alma”, do compositor e maestro amazonense. Também estão na programação “Ernani”, de Giuseppe Verdi; “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; “Tosca”, de Giacomo Puccini; e “Mater Dolorosa”, baseada na cantata “Stabat Mater Dolorosa”, de Giovanni Pergolesi.
Os ingressos para o FAO 2019 estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site Bilheteria Digital (www.bilheteriadigital.com/
Sobre o Bradesco Cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, além do Teatro Bradesco em São Paulo. Fazem parte do calendário 2019 atrações como o musical “O Fantasma da Ópera” e o Natal do Bradesco, em Curitiba.