“O mundo precisa de um Brasil que se envolva, um Brasil que coloque seu peso relevante em todas as questões”, disse nesta terça-feira (30) o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, que começou pelo Brasil uma viagem pela América Latina.
Em Brasília, ele reuniu-se com o ministro brasileiro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e foi recebido em visita de cortesia pelo presidente Jair Bolsonaro. “Para mim é muito importante começar pelo Brasil essa viagem”, disse Mass.
Acordo Mercosul-UE
Ele ressaltou ter conversado sobre relações comerciais na sua reunião com o chanceler Ernesto Araújo, quando ambos expressaram “o desejo de que finalmente seja concluído um acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE)”, disse.
Sobre as mudanças climáticas, o chanceler alemão disse que a Alemanha continua apoiando o Fundo Amazônia para que essa fonte de financiamento seja “um instrumento de proteção às florestas tropicais”. De acordo com Heiko Maas, os dois lados falaram sobre proteção ao clima, florestas tropicais, região amazônica, povos indígenas e proteção às minorias.
“Esses são objeto de debate público [mundial] e é importante que não haja hesitações nesses temas, caso o Brasil queira desempenhar seu papel no mundo. Ouvimos coisas bastante encorajadoras, por exemplo, sobre o engajamento brasileiro em nível internacional no tema dos direitos humanos”, frisou Maas.
Parceria estratégica
“O Brasil é um país forte que encontra sua força na diversidade de sua sociedade, é um país cuja voz é ouvida, e espero que isso continue”, frisou o diplomata alenão, ao falar sobre a parceria estratégica com o Brasil, que inclui várias questões, inclusive consultas intergovernamentais.
Segundo ele, as últimas consultas intergovernamentais Brasil-Alemanha ocorreram em 2015 no Brasil. “O lado brasileiro expressou o seu desejo de que essas consultas continuem a acontecer. Naturalmente levarei essa demanda ao governo da Alemanha e precisamos ainda discutir qual seria a data ideal para esses encontros”, disse.
A Alemanha é o quarto parceiro comercial e fonte tradicional de investimentos para o desenvolvimento brasileiro, com um fluxo comercial entre os dois países de cerca de US$ 20 bilhões em 2016. Estima-se que existam 1600 empresas alemãs instaladas no Brasil, sendo São Paulo uma das maiores concentrações industriais alemãs fora da Alemanha.
Saiba mais
Edição: Augusto Queiroz
“O mundo precisa de um Brasil que se envolva, um Brasil que coloque seu peso relevante em todas as questões”, disse nesta terça-feira (30) o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, que começou pelo Brasil uma viagem pela América Latina.
Em Brasília, ele reuniu-se com o ministro brasileiro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e foi recebido em visita de cortesia pelo presidente Jair Bolsonaro. “Para mim é muito importante começar pelo Brasil essa viagem”, disse Mass.
Acordo Mercosul-UE
Ele ressaltou ter conversado sobre relações comerciais na sua reunião com o chanceler Ernesto Araújo, quando ambos expressaram “o desejo de que finalmente seja concluído um acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE)”, disse.
Sobre as mudanças climáticas, o chanceler alemão disse que a Alemanha continua apoiando o Fundo Amazônia para que essa fonte de financiamento seja “um instrumento de proteção às florestas tropicais”. De acordo com Heiko Maas, os dois lados falaram sobre proteção ao clima, florestas tropicais, região amazônica, povos indígenas e proteção às minorias.
“Esses são objeto de debate público [mundial] e é importante que não haja hesitações nesses temas, caso o Brasil queira desempenhar seu papel no mundo. Ouvimos coisas bastante encorajadoras, por exemplo, sobre o engajamento brasileiro em nível internacional no tema dos direitos humanos”, frisou Maas.
Parceria estratégica
“O Brasil é um país forte que encontra sua força na diversidade de sua sociedade, é um país cuja voz é ouvida, e espero que isso continue”, frisou o diplomata alenão, ao falar sobre a parceria estratégica com o Brasil, que inclui várias questões, inclusive consultas intergovernamentais.
Segundo ele, as últimas consultas intergovernamentais Brasil-Alemanha ocorreram em 2015 no Brasil. “O lado brasileiro expressou o seu desejo de que essas consultas continuem a acontecer. Naturalmente levarei essa demanda ao governo da Alemanha e precisamos ainda discutir qual seria a data ideal para esses encontros”, disse.
A Alemanha é o quarto parceiro comercial e fonte tradicional de investimentos para o desenvolvimento brasileiro, com um fluxo comercial entre os dois países de cerca de US$ 20 bilhões em 2016. Estima-se que existam 1600 empresas alemãs instaladas no Brasil, sendo São Paulo uma das maiores concentrações industriais alemãs fora da Alemanha.
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Edição: Augusto Queiroz