Expedição de brasileiros e irlandeses, que durou 15 dias, teve sonares de alta resolução e veículo controlado remotamente
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Cork, na Irlanda, se uniram para mapear o fundo do mar de Porcupine Bank Canyon, situado na costa oeste irlandesa. A expedição, que durou 15 dias, foi realizada a bordo do navio RV Celtic Explorer e trouxe detalhes inéditos de um cânion submarino.
De acordo com Luís Américo Conti, geógrafo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (ECAH) da USP, o trabalho foi feito em várias escalas. Foram usados sonares de alta resolução e um veículo submarino controlado remotamente. “Descemos até dois mil metros de profundidade e coletamos amostras de corais e sedimentos para entender a distribuição e o desenvolvimento desses seres vivos”, afirma.
Coube a Luís Conti a tarefa de processar as imagens capturadas e produzir um mapa topográfico da região. “Utilizamos técnicas de inteligência artificial e ensinamos o software a reconhecer os elementos daquela paisagem”, explica o pesquisador.
Descobertas
Os primeiros recifes de coral de profundidade foram descobertos na costa da Noruega, em 1865. De lá para cá, segundo o cientista, houve poucos projetos para explorar leitos marinhos.
De acordo com projeções, apenas 5% dos corais de profundidade são conhecidos. “Validamos a ideia de que podemos usar robôs submarinos com câmeras para produzir mapas contínuos”, completa Luís Américo Conti. Os resultados foram publicados no jornal científico on-line Scientific Reports.
Expedição de brasileiros e irlandeses, que durou 15 dias, teve sonares de alta resolução e veículo controlado remotamente
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Cork, na Irlanda, se uniram para mapear o fundo do mar de Porcupine Bank Canyon, situado na costa oeste irlandesa. A expedição, que durou 15 dias, foi realizada a bordo do navio RV Celtic Explorer e trouxe detalhes inéditos de um cânion submarino.
De acordo com Luís Américo Conti, geógrafo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (ECAH) da USP, o trabalho foi feito em várias escalas. Foram usados sonares de alta resolução e um veículo submarino controlado remotamente. “Descemos até dois mil metros de profundidade e coletamos amostras de corais e sedimentos para entender a distribuição e o desenvolvimento desses seres vivos”, afirma.
Coube a Luís Conti a tarefa de processar as imagens capturadas e produzir um mapa topográfico da região. “Utilizamos técnicas de inteligência artificial e ensinamos o software a reconhecer os elementos daquela paisagem”, explica o pesquisador.
Descobertas
Os primeiros recifes de coral de profundidade foram descobertos na costa da Noruega, em 1865. De lá para cá, segundo o cientista, houve poucos projetos para explorar leitos marinhos.
De acordo com projeções, apenas 5% dos corais de profundidade são conhecidos. “Validamos a ideia de que podemos usar robôs submarinos com câmeras para produzir mapas contínuos”, completa Luís Américo Conti. Os resultados foram publicados no jornal científico on-line Scientific Reports.