MARIANE MANSUIDO
DA REDAÇÃO
Ligada à Secretaria Municipal da Saúde, a Coordenadoria Regional de Saúde Centro, que abrange as unidades e equipamentos de saúde da Subprefeitura da Sé, deu posse aos conselheiros gestores eleitos para o biênio 2019-2020. A cerimônia aconteceu na Câmara Municipal de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (22/4).
Os oito distritos da Subprefeitura da Sé (Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé) contam com 28 equipamentos municipais públicos de saúde, entre eles AMA (Assistência Médica Ambulatorial), UBS (Unidade Básica de Saúde) e PSM (Pronto-Socorro Municipal).
Cada um desses serviços pode ter um Conselho Gestor, composto por até 16 membros: 50% são representantes dos usuários; 25%, dos funcionários e 25%, da administração da unidade.
De acordo com a supervisora técnica de saúde da Sé, Arlete Florio, a principal função do conselho gestor é trazer mais qualidade ao SUS (Sistema Único de Saúde). “Os conselheiros ajudam a melhorar a prestação de serviços públicos porque recebem queixas sobre atendimentos inadequados e apresentam demandas sobre novas unidades de saúde, funcionando como porta-vozes da população”, explicou Arlete.
Edir Marques, uma das eleitas para o conselho gestor da UBS República, disse ser necessário dialogar com o Poder Executivo para alcançar as melhorias desejadas. “Não temos só que fiscalizar e jogar pedra nos problemas que encontrarmos. Temos que unir todos os envolvidos, especialmente o governo, para estabelecer um canal de diálogo que faça a diferença”, afirmou Edir.
O órgão também pode participar da elaboração e do controle da execução orçamentária da Autarquia Hospitalar Municipal, divisão da Secretaria Municipal da Saúde responsável pela gestão dos equipamentos e unidades ligados à área da cidade.
Por essa razão, o integrante do Conselho Estadual de Saúde de São Paulo, Benedito Alves, defendeu que os conselheiros gestores também busquem compor a Supervisão Técnica de Saúde do município. “Além de estarmos dentro das unidades de saúde, temos que ocupar espaços de decisão para resolver as demandas e trazer as mudanças necessárias ao SUS. É por isso que a sociedade civil organizada, seja do segmento usuário, trabalhador ou gestor, deve participar da composição da Supervisão Técnica de Saúde”, explicou Alves.