Os consumidores residenciais atendidos pela Enel na Grande São Paulo deverão ter um reajuste de 5,67% na conta de luz a partir de julho. O percentual foi apresentado hoje (17) em audiência pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir o assunto na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na média para todas as categorias, a tarifa deve aumentar 6,32%, sendo 5,75% em média para os consumidores de baixa tensão e 7,85% para os clientes que usam alta tensão.
Ao apresentar a composição das tarifas, a Enel indicou como elementos que têm pressionado os preços para cima o valor cobrado pela energia da Hidrelétrica de Itaipu, que vende a eletricidade em dólar. Também puxa para cima os valores cobrados pela concessionária o preço da energia usada de termelétricas. Segundo a empresa, o custo da energia é responsável por 34,5% do preço total da tarifa e 26% são impostos e tributos.
A concessionária atende a 7,2 milhões de clientes em 24 municípios. A italiana Enel assumiu em junho do ano passado as operações da AES Eletropaulo, que administrou o sistema por cerca de 20 anos.
Qualidade do serviço
Segundo a Aneel, as reclamações em relação aos serviços da concessionária caíram na comparação dos últimos quatro anos. Em 2015, a agência registrou 25 mil reclamações, enquanto em 2018 foram 14,6 mil. As variações de consumo nas contas e os prejuízos a aparelhos elétricos foram as maiores causas de incômodo entre os consumidores. Também foi apontada uma melhoria nos indicadores de qualidade do serviço como a redução de interrupções no fornecimento e do tempo de duração das quedas de energia.
Apesar das melhorias dos indicadores na média, o vice-presidente do conselho de consumidores da Enel, Gilmar Ogawa, disse que há assimetrias e que em algumas regiões praticamente não houve melhora. “A gente não viu muita evolução nesses quatro anos”, enfatizou ao citar como exemplo o bairro paulistano de Parelheiros, no extremo sul da cidade. “Eu não vou culpar a Enel porque está assumindo o passivo da antiga Eletropaulo”, ponderou.
O presidente da distribuidora da Enel em São Paulo, Max Xavier, destacou que no último ano foi investido um montante de R$ 1,3 bilhão no sistema. Para os próximos três anos, a previsão é que sejam investidos mais R$ 3 bilhões.
Edição: Juliana Andrade
Os consumidores residenciais atendidos pela Enel na Grande São Paulo deverão ter um reajuste de 5,67% na conta de luz a partir de julho. O percentual foi apresentado hoje (17) em audiência pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir o assunto na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na média para todas as categorias, a tarifa deve aumentar 6,32%, sendo 5,75% em média para os consumidores de baixa tensão e 7,85% para os clientes que usam alta tensão.
Ao apresentar a composição das tarifas, a Enel indicou como elementos que têm pressionado os preços para cima o valor cobrado pela energia da Hidrelétrica de Itaipu, que vende a eletricidade em dólar. Também puxa para cima os valores cobrados pela concessionária o preço da energia usada de termelétricas. Segundo a empresa, o custo da energia é responsável por 34,5% do preço total da tarifa e 26% são impostos e tributos.
A concessionária atende a 7,2 milhões de clientes em 24 municípios. A italiana Enel assumiu em junho do ano passado as operações da AES Eletropaulo, que administrou o sistema por cerca de 20 anos.
Qualidade do serviço
Segundo a Aneel, as reclamações em relação aos serviços da concessionária caíram na comparação dos últimos quatro anos. Em 2015, a agência registrou 25 mil reclamações, enquanto em 2018 foram 14,6 mil. As variações de consumo nas contas e os prejuízos a aparelhos elétricos foram as maiores causas de incômodo entre os consumidores. Também foi apontada uma melhoria nos indicadores de qualidade do serviço como a redução de interrupções no fornecimento e do tempo de duração das quedas de energia.
Apesar das melhorias dos indicadores na média, o vice-presidente do conselho de consumidores da Enel, Gilmar Ogawa, disse que há assimetrias e que em algumas regiões praticamente não houve melhora. “A gente não viu muita evolução nesses quatro anos”, enfatizou ao citar como exemplo o bairro paulistano de Parelheiros, no extremo sul da cidade. “Eu não vou culpar a Enel porque está assumindo o passivo da antiga Eletropaulo”, ponderou.
O presidente da distribuidora da Enel em São Paulo, Max Xavier, destacou que no último ano foi investido um montante de R$ 1,3 bilhão no sistema. Para os próximos três anos, a previsão é que sejam investidos mais R$ 3 bilhões.
Edição: Juliana Andrade