DANIEL MONTEIRO
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O Governo de São Paulo anunciou, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes na tarde desta quarta-feira (7/4), que no dia 14 de abril tem início a vacinação contra o novo coronavírus de idosos com 67 anos. Já no dia 21 de abril, começarão a ser imunizados idosos com 65 e 66 anos em todo o Estado.
A expectativa é que deverão receber a primeira dose da vacina 350 mil idosos com 67 anos e 760 mil com 65 e 66 anos, totalizando mais de 1,1 milhão de pessoas nessas faixas etárias.
Vale destacar que, no último dia 2 de abril, começaram a ser vacinados idosos com 68 anos e, no último dia 5, também começaram a ser imunizados profissionais das forças de segurança que atuam em São Paulo.
Além disso, a partir da próxima segunda-feira (12/4), serão incluídos no cronograma de vacinação trabalhadores da educação básica de escolas públicas e privadas do Estado com idade a partir de 47 anos.
Ainda sobre vacinação, o Governo do Estado informou que, na manhã desta quarta-feira, o Instituto Butantan entregou ao Ministério da Saúde um novo lote com 1 milhão de doses da vacina contra o novo coronavírus, que deverão ser distribuídas em todo o país no âmbito do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Desde o começo de sua produção, o Butantan já produziu 38,2 milhões de doses do imunizante.
Oxigênio
Na coletiva desta quarta-feira, o Governo de São Paulo também anunciou que começou a distribuição de 1 mil concentradores de oxigênio para unidades hospitalares do Estado. Desse total, 624 equipamentos serão distribuídos nesta semana. Os demais 376 concentradores deverão chegar a São Paulo na sexta-feira (9/4).
Os 1 mil concentradores foram adquiridos com recursos públicos e doações privadas. Os equipamentos são utilizados como apoio para pacientes menos graves, o que permite que respiradores de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) possam ficar destinados aos pacientes mais graves. Segundo a administração estadual, isso cria um alívio e melhora a condição hospitalar na rede pública de saúde.
Além disso, o Governo do Estado informou a compra de 2 mil cilindros de oxigênio para serem distribuídos a todos os 645 municípios paulistas. Do total, 540 já foram entregues em 34 cidades da Baixada Santista, Vale do Paraíba, Araçatuba, São José do Rio Preto, Região Metropolitana, Campinas e Itapeva.
Nos próximos dias, outros 400 cilindros deverão ser entregues em cidades com necessidades emergenciais e, até o final do mês de abril, os demais 1060 também deverão ser distribuídos em todo o Estado.
Assistência social
Ainda na coletiva, o Governo de São Paulo destacou a criação do Bolsa do Povo, unificação e ampliação da abrangência de todos os programas sociais estaduais em um cadastro único, com aumento dos valores pagos. A iniciativa vai reunir programas sociais estaduais já existentes, abrangendo sete eixos diferentes: Bolsa Trabalho (Emprego), Bolsa Renda Cidadã (Assistência Social), Bolsa Aluguel Social (Habitação), Bolsa Talento Esportivo (Incentivo), Bolsa Auxílio Via Rápida (Qualificação Profissional), Ação Jovem e contratação de mães e pais nas escolas (Educação), além da contratação de agentes de apoio na Saúde.
Dessa forma, o Bolsa do Povo vai pagar auxílios de até R$ 500 e poderá beneficiar até 500 mil pessoas direta e indiretamente nos 645 municípios paulistas. Segundo a administração estadual, apenas em 2021, está previsto um investimento de R$ 1 bilhão no programa, como medida de enfrentamento à vulnerabilidade socioeconômica causada pela pandemia.
O Projeto de Lei com a proposta de criação do programa será enviado ainda nesta quarta-feira à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), para apreciação dos deputados estaduais.
Além disso, o Governo de São Paulo informou que, após reunião do Comitê Empresarial Solidário desta quarta-feira, o setor privado se comprometeu a doar meio milhão de cestas básicas, no valor de R$ 35 milhões, a serem distribuídas para todas as famílias em situação de vulnerabilidade no Estado.