O documentário Rio de Lama, do cineasta brasileiro Tadeu Jungle, foi o vencedor do Festival de Filmes ODSs em Ação. O curta-metragem concorreu na categoria de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em realidade virtual/360 graus. O anúncio foi feito ontem (9), no primeiro dia do Fórum Politico de Alto Nível da Organização das Nações Unidas, e o prêmio será entregue nesta quinta-feira (11), em Nova York.
Segundo a ONU News, agência oficial de notícias das Nações Unidas, mais de mil filmes foram inscritos no festival, com aumento de mais de 40% em relação ao número de concorrentes no ano passado. De acordo com a agência, o festival oferece aos cineastas amadores e profissionais a chance de enviar os curtas em até 20 minutos.
O documentário de Tadeu Jungle é sobre o desastre ambiental ocorrido em Mariana em Minas Gerais, em 2015, com a destruição do distrito de Bento Rodrigues após o rompimento de uma barragem das empresas Vale e Billington, controladoras da mineradora Samarco. Com 9 minutos de duração, o filme foi feito com realidade virtual, tecnologia que dá às pessoas a sensação de estar dentro da situação, explicou Jungle.
O curta destaca esforços dos moradores da área devastada na busca de soluções para problemas gerados pela tragédia ambiental.
Em entrevista à ONU News, Jungle ressaltou a importância do prêmio para o Brasil, dizendo que vai fortalecer uma série de princípios que se está está tentando estabelecer no país.
Segundo o cineasta, Rio de Lama é um filme transformador e fala de saudade “Entrevistei os moradores no calor da situação, sem roteiro, sem script. [O filme foi] feito pela emoção”. Jungle destacou também a importância do prêmio em termos de meio ambiente, por ‘’ajudar a fortalecer a causa não só das barragens, como também do meio ambiente, e por todas as lutas que estão sendo feitas no Brasil’’. Ele citou a luta pela demarcação das terras indígenas e a questão do extrativismo e da mineração ilegal na Amazônia.
“Esse filme vai nos ajudar. Vai ser noticiado, e a gente vai falar mais sobre isso, como a gente está falando aqui e agora”, acrescentou.
*Estagiária sob supervisão de Nádia Franco
Edição: Nádia Franco
O documentário Rio de Lama, do cineasta brasileiro Tadeu Jungle, foi o vencedor do Festival de Filmes ODSs em Ação. O curta-metragem concorreu na categoria de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em realidade virtual/360 graus. O anúncio foi feito ontem (9), no primeiro dia do Fórum Politico de Alto Nível da Organização das Nações Unidas, e o prêmio será entregue nesta quinta-feira (11), em Nova York.
Segundo a ONU News, agência oficial de notícias das Nações Unidas, mais de mil filmes foram inscritos no festival, com aumento de mais de 40% em relação ao número de concorrentes no ano passado. De acordo com a agência, o festival oferece aos cineastas amadores e profissionais a chance de enviar os curtas em até 20 minutos.
O documentário de Tadeu Jungle é sobre o desastre ambiental ocorrido em Mariana em Minas Gerais, em 2015, com a destruição do distrito de Bento Rodrigues após o rompimento de uma barragem das empresas Vale e Billington, controladoras da mineradora Samarco. Com 9 minutos de duração, o filme foi feito com realidade virtual, tecnologia que dá às pessoas a sensação de estar dentro da situação, explicou Jungle.
O curta destaca esforços dos moradores da área devastada na busca de soluções para problemas gerados pela tragédia ambiental.
Em entrevista à ONU News, Jungle ressaltou a importância do prêmio para o Brasil, dizendo que vai fortalecer uma série de princípios que se está está tentando estabelecer no país.
Segundo o cineasta, Rio de Lama é um filme transformador e fala de saudade “Entrevistei os moradores no calor da situação, sem roteiro, sem script. [O filme foi] feito pela emoção”. Jungle destacou também a importância do prêmio em termos de meio ambiente, por ‘’ajudar a fortalecer a causa não só das barragens, como também do meio ambiente, e por todas as lutas que estão sendo feitas no Brasil’’. Ele citou a luta pela demarcação das terras indígenas e a questão do extrativismo e da mineração ilegal na Amazônia.
“Esse filme vai nos ajudar. Vai ser noticiado, e a gente vai falar mais sobre isso, como a gente está falando aqui e agora”, acrescentou.
*Estagiária sob supervisão de Nádia Franco
Edição: Nádia Franco