O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ficou em 0,54% em março. Nos primeiros três meses, a inflação foi de 1,32% e no acumulado de 12 meses, de abril de 2018 a março de 2019, de 4,18%.
Quando separadas por extrato de renda, as taxas foram as seguintes: no primeiro estrato, que engloba as famílias de menor renda, foi observada variação de 0,58%; no segundo estrato, de 0,60%; e, no terceiro, de 0,48%. No primeiro trimestre de 2019, no primeiro estrato foi regisrada alta de 1,73%; no segundo, de 1,63%; e, no terceiro, de 1,05%. As taxas acumuladas entre abril de 2018 e março de 2019 foram de 5,10% para o primeiro estrato; de 4,67% para o segundo; e, de 3,67% para o terceiro.
Nos dez grupos do ICV foram verificadas as seguintes variações em março: alimentação (1,36%), transporte (1,26%), recreação (0,62%), despesas diversas (0,10%), habitação (0,06%), saúde (-0,13%), educação e leitura (-0,20%), vestuário (-0,26%), equipamento doméstico (-0,62%) e despesas pessoais (-0,65%).
O impacto conjunto dos grupos alimentação (1,36%) e transporte (1,26%) foi de 0,60 ponto percentual.
Os subgrupos da alimentação (1,36%) apresentaram as seguintes taxas: 2,75% para os produtos in natura e semielaborados; 0,83% para a alimentação fora do domicílio e -0,20% para a indústria da alimentação.
Entre os itens que compõem o subgrupo produtos in natura e semielaborados (2,75%), praticamente todas as raízes e tubérculos tiveram seus valores médios elevados (14,64%), com destaque para a batata (20,87%), a cenoura (11,06%) e a cebola (8,86%). A exceção foi a mandioca (-1,20%).
O item legumes teve alta de 10,56%. Os aumentos do tomate (28,33%), abobrinha (12,97%) e pepino (4,79%) superaram as quedas observadas no chuchu (-11,30%), berinjela (-9,40%), quiabo (-2,87%), pimentão (-0,59%) e vagem (-0,33%). As frutas tiveram alta de 5,29%, sendo que as altas mais significativas foram do mamão (19,19%) e da manga (16,03%); enquanto as retrações mais expressivas ocorreram para a maçã (-10,81%) e para o abacate (-5,07%).
A maioria das hortaliças registrou elevação nos preços médios (4,92%), com destaque para o repolho (8,05%), couve-manteiga (8,05%), cheiro verde e temperos (6,34%) e alface (6,15%). Já os grãos tiveram variação de 3,03%. O aumento no valor médio do feijão, de 12,21%, superou as quedas observadas para o arroz (-1,87%) e os outros grãos (-3,06%).
No item aves e ovos, o aumento foi de 2,10%. Os reajustes nos preços das aves e dos ovos foram respectivamente, 1,44% e 5,34%. Já o leite in natura praticamente não teve aumento: 0,01%. O leite tipo A aumentou 0,38%; os leites tipo B e C não apresentaram variação nos preços médios. No item carnes, houve retração de 0,08%. O corte bovino registrou recuo de 0,13% nos valores médios e o suíno, alta de 0,95%.
A taxa do grupo transporte foi de 1,26%. Os reajustes de 1,02% da gasolina e de 8,13% do álcool combustível determinaram a alta do subgrupo individual (1,87%). Não houve variação nos valores dos itens do subgrupo transporte coletivo.
O grupo despesas pessoais registrou queda de 0,65%, sendo que a taxa do subgrupo higiene e beleza foi de -0,21% e a do subgrupo fumo e acessórios, de -0,99%, consequência da queda nos preços de alguns cigarros (-1,02%).
Saiba mais
Edição: Juliana Andrade
O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), ficou em 0,54% em março. Nos primeiros três meses, a inflação foi de 1,32% e no acumulado de 12 meses, de abril de 2018 a março de 2019, de 4,18%.
Quando separadas por extrato de renda, as taxas foram as seguintes: no primeiro estrato, que engloba as famílias de menor renda, foi observada variação de 0,58%; no segundo estrato, de 0,60%; e, no terceiro, de 0,48%. No primeiro trimestre de 2019, no primeiro estrato foi regisrada alta de 1,73%; no segundo, de 1,63%; e, no terceiro, de 1,05%. As taxas acumuladas entre abril de 2018 e março de 2019 foram de 5,10% para o primeiro estrato; de 4,67% para o segundo; e, de 3,67% para o terceiro.
Nos dez grupos do ICV foram verificadas as seguintes variações em março: alimentação (1,36%), transporte (1,26%), recreação (0,62%), despesas diversas (0,10%), habitação (0,06%), saúde (-0,13%), educação e leitura (-0,20%), vestuário (-0,26%), equipamento doméstico (-0,62%) e despesas pessoais (-0,65%).
O impacto conjunto dos grupos alimentação (1,36%) e transporte (1,26%) foi de 0,60 ponto percentual.
Os subgrupos da alimentação (1,36%) apresentaram as seguintes taxas: 2,75% para os produtos in natura e semielaborados; 0,83% para a alimentação fora do domicílio e -0,20% para a indústria da alimentação.
Entre os itens que compõem o subgrupo produtos in natura e semielaborados (2,75%), praticamente todas as raízes e tubérculos tiveram seus valores médios elevados (14,64%), com destaque para a batata (20,87%), a cenoura (11,06%) e a cebola (8,86%). A exceção foi a mandioca (-1,20%).
O item legumes teve alta de 10,56%. Os aumentos do tomate (28,33%), abobrinha (12,97%) e pepino (4,79%) superaram as quedas observadas no chuchu (-11,30%), berinjela (-9,40%), quiabo (-2,87%), pimentão (-0,59%) e vagem (-0,33%). As frutas tiveram alta de 5,29%, sendo que as altas mais significativas foram do mamão (19,19%) e da manga (16,03%); enquanto as retrações mais expressivas ocorreram para a maçã (-10,81%) e para o abacate (-5,07%).
A maioria das hortaliças registrou elevação nos preços médios (4,92%), com destaque para o repolho (8,05%), couve-manteiga (8,05%), cheiro verde e temperos (6,34%) e alface (6,15%). Já os grãos tiveram variação de 3,03%. O aumento no valor médio do feijão, de 12,21%, superou as quedas observadas para o arroz (-1,87%) e os outros grãos (-3,06%).
No item aves e ovos, o aumento foi de 2,10%. Os reajustes nos preços das aves e dos ovos foram respectivamente, 1,44% e 5,34%. Já o leite in natura praticamente não teve aumento: 0,01%. O leite tipo A aumentou 0,38%; os leites tipo B e C não apresentaram variação nos preços médios. No item carnes, houve retração de 0,08%. O corte bovino registrou recuo de 0,13% nos valores médios e o suíno, alta de 0,95%.
A taxa do grupo transporte foi de 1,26%. Os reajustes de 1,02% da gasolina e de 8,13% do álcool combustível determinaram a alta do subgrupo individual (1,87%). Não houve variação nos valores dos itens do subgrupo transporte coletivo.
O grupo despesas pessoais registrou queda de 0,65%, sendo que a taxa do subgrupo higiene e beleza foi de -0,21% e a do subgrupo fumo e acessórios, de -0,99%, consequência da queda nos preços de alguns cigarros (-1,02%).
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Edição: Juliana Andrade