30/05/19 12h37
Na última terça-feira (28) aconteceu, na Arena Santander, o evento “Da bancada para o mercado: oportunidades de inovação com o Programa ASTRo (Applied Sciences Trail Roche)”. Houve uma conversa para sanar dúvidas sobre o programa de aceleração da Roche em parceria com a Biominas. Tivemos como convidados: Vanessa Valentini e Ana Paula Imhof, da Roche, Gustavo Furegato Pedreira de Freitas e Sabrina Oliveira, da Biominas.
A apresentação pode ser dividida em três momentos. O início foi marcado por uma apresentação institucional da Roche. No segundo momento, foi falado sobre como tratar a inovação que existe dentro da universidade com um olhar empreendedor, gerando mais engajamento dos pesquisadores para abrir os olhos que a pesquisa vai além de publicar artigos científicos. Ao final, explicaram sobre o programa ASTRo e fizeram uma breve apresentação sobre a Biominas e sua expertise na área da saúde.
Gustavo Furegato, explicou sobre como funciona o programa ASTRo e suas finalidades: “É um programa de pré-aceleração de projetos de pesquisa, idealizado pela Roche, como uma forma de fomentar que essas pessoas que estão dentro da academia, fazendo algum tipo de pesquisa na área da saúde, criem negócios ou desenvolvam essas pesquisas, para que elas cheguem no mercado – seja por meio da criação de negócios ou por meio de transferência de tecnologia, para uma empresa – seja ela a Roche ou não”.
Gustavo também ressaltou o funcionamento prático do programa: “A ideia é desenvolver o negócio durante 10 semanas. Todo mundo que tem algum tipo de projeto de pesquisa na área de saúde pode se inscrever, tendo pelo menos duas pessoas na equipe. Duas equipes serão selecionadas para participar desse projeto (de 10 semanas), onde tem uma capacitação de diversos temas, tentando dar uma cara mais de negócio para essas pesquisas para que elas possam chegar ao mercado e impactar o público final, a ciência ou seja lá quem elas estiverem mirando em termos de impacto”
Vanessa Valentini, também falou um pouco sobre a Roche em si, e sua tradição e importância para investimentos em pesquisa e universidades: “A Roche está presente em 150 países e é uma das empresas que mais investem em inovação. 20% de todo o faturamento da Roche é investido em inovação. Nós temos centros de inovação, principalmente no Japão, nos Estados Unidos e na Alemanha. Aqui no Brasil, temos uma área de parturing, que faz essa parceria entre as universidades, visando inovar. Quem tem toda essa expertise da inovação, no caso do Brasil, são as universidades. A Roche tem o know-how de como viabilizar toda essa tecnologia que está presente nas universidades.”
Gustavo falou também um pouco sobre como funciona a parceria entre a Roche e a Biominas para tocar o projeto: “A iniciativa é da Roche. A Biominas entra com uma expertise e um know-how de metodologia de pré-aceleração e desenvolvimento de negócios dessa área de life science em geral, mas principalmente saúde, e projetos de pesquisa. A Biominas já teve oito rodadas de programas de pré-aceleração como esse, então essa metodologia é um know-how que temos e estamos a quatro ou cinco anos desenvolvendo. A Roche contratou a Biominas para ter essa metodologia, para acompanhamento dos projetos durante todo o processo de aceleração. Mas é um projeto da Roche, realizado pela Roche. A Biominas é quem executa.”