Nesta quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Sinésio Campos (PT) apresentou proposta, por meio de ofício, cobrando esclarecimentos ao Instituto Ambiental do Amazonas (Ipaam) sobre a instalação de um novo aterro sanitário, no ramal do Itaúba, com acesso pela BR-174, Km 13, próximo ao igarapé do Leão. O principal questionamento é sobre o impacto ambiental que o aterro pode ocasionar à área.
“Quero que o Ipaam esclareça à sociedade quais tecnologias serão aplicadas neste projeto porque bem próximo existe o igarapé do Leão, nascente do rio Tarumã, com acesso pelo quilômetro 10, da BR-174, o que pode gerar danos ambientais irreparáveis. Não queremos que área seja degradada pelo lixo como o igarapé da ponte da Bolívia, onde hoje se encontra a barreira das estradas AM-010 e BR-174”, criticou Sinésio Campos, presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Aleam.
O deputado lembrou ainda, que o atual aterro sanitário, implantado há pouco mais de 30 anos, em Manaus, está próximo de atingir seu limite. Por esse motivo, os estudos técnicos do Ipaam sobre a execução de um outro aterro são essenciais. “O aterro que temos hoje é um péssimo cartão postal de quem chega à cidade, pela AM-010. Ao passar pelo quilômetro 19 da rodovia, onde está o aterro, os visitantes se deparam com uma montanha de lixo, urubus e um mau cheiro insuportável”.
Além da degradação ambiental que o novo aterro pode causar, Sinésio destacou os impactos econômicos do projeto no entorno. “A cidade está expandindo, mas um aterro, nessa região pode provocar prejuízos aos futuros empreendimentos urbanos desvalorizando também os imóveis já existentes, nas proximidades daquela área” encerrou Sinésio.
Texto: Assessoria