O desembargador federal Reis Friede, que já atuou como professor da Escola da Magistratura do AM, dirigirá o TRF2 no biênio 2019/2021.
O desembargador federal Reis Friede, que já atuou como professor da Escola da Magistratura do AM, dirigirá o TRF2 no biênio 2019/2021 O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) realizou na segunda-feira (8/4) a cerimônia de homenagem à posse da nova gestão da Corte. Os desembargadores federais Reis Friede, Messod Azulay e Luiz Paulo Silva Araújo Filho foram empossados na quinta passada (4/4), nos cargos de presidente, vice-presidente e corregedor regional da Justiça Federal da 2ª Região para o biênio 2019/2021.
A solenidade ocorreu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e contou com a presença de autoridades civis, militares e eclesiásticas, assim como de chefes consulares. O diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), desembargador Flávio Pascarelli, compareceu à cerimônia e desejou sucesso aos novos dirigentes, especialmente ao novo presidente, que também já atuou como professor da Esmam e aceitou integrar o Conselho Editorial da revista acadêmico-científica, a primeira do gênero da instituição, que a escola pretende lançar no mês que vem. O magistrado participará ainda desta publicação com um artigo jurídico – “Do Periculum in MoraInverso (Reverso) à luz do CPC-2015”.
Ao discursar na cerimônia, o novo presidente do TRF-2 fez agradecimentos especiais às autoridades que prestigiaram a solenidade, aos servidores da Corte e ao seu antecessor, André Fontes, e dirigiu palavras emocionadas aos seus familiares, ainda prestando homenagem à memória dos que partiram.
Em seguida, o desembargador afirmou que, atendendo a um chamado sociedade, cabe aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário o dever de se unir por uma agenda comum, que passa, principalmente, pelo combate à corrupção. “Trata-se, reconhecidamente, de gravíssimo problema que somente poderá ser superado por meio da celebração de um novo e amplo pacto republicano, envolvendo todos os poderes do Estado, e ensejando, assim, uma espécie de reconstrução patriótica, a envolver, de modo harmonioso, respeitoso, colaborativo e articulado, – e em prol de uma árdua luta em comum –, o Judiciário, o Executivo e o Legislativo, cujas independências institucionais jamais deverão funcionar como fator de desunião”.
O magistrado também defendeu a necessidade de o Judiciário se reorganizar para assegurar uma jurisdição mais rápida e eficiente, que resgate a credibilidade popular na Justiça. “Morosidade e ineficiência não possuem mais espaço no âmbito do Poder Judiciário do século 21, cujo elevado status institucional requer medidas urgentes, inovadoras e efetivamente capazes de solucionar os gravíssimos, antigos e permanentes problemas institucionais”.
Nesse ponto, Reis Friede disse que a solução exige medidas inovadoras, incluindo a revisão de normas legais e constitucional que simplifiquem procedimentos e desafoguem o Judiciário, sobretudo na tramitação das ações de massa. “Tecnologias inovadoras, tais como a virtualização das sessões de julgamento, bem como a introdução de novos instrumentos legais, devem ser a tônica de reais e imediatas mudanças a serem promovidas com o intuito de prover o poder judiciário das condições necessárias para que a instituição possa corresponder, em última análise, às justas expectativas de um povo que renasce, reerguendo-se das cinzas, e que tanto clama por justiça”, resumiu.
Com informações do TRF2
Foto: Reprodução da Internet – Folha Dirigida
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