A Educação vai implementar um projeto com base em competências para profissionalizar as posições de liderança que atuam na rede. Começa com todos os 91 Dirigentes Regionais de Ensino – líder das escolas nas regiões -, mas vai abranger diretores de escola, vices, supervisores, entre outros cargos.
Chamado “Líderes Públicos”, o objetivo do projeto é adotar critérios claros para analisar o desempenho e implementar um modelo de gestão de pessoas no setor público, assim como ocorre em grandes empresas privadas.
A Secretaria quer manter na rede profissionais que tenham competências como liderança, resiliência, tomada de decisões, entre outras.
O Secretário da Educação, Rossieli Soares, apresentou o programa aos dirigentes nesta quarta-feira (27). Ele será implementado por etapas, na primeira fase, entre os dias 4 e 15 de abril, os dirigentes passarão por uma entrevista. Será levado em conta o histórico profissional e as realizações na carreira.
Os profissionais vão receber um comunicado sobre como podem se preparar para a entrevista até esta quinta-feira (28). Ao fim da etapa, eles receberão uma devolutiva. Os cargos que eventualmente fiquem à disposição serão preenchidos por meio de um processo seletivo com base nas competências.
Até então o Estado possuía uma certificação ocupacional como ferramenta de avaliação aos dirigentes. De lá para cá, houve três certificações. Agora o “Líderes Públicos” vai utilizar metodologia por competências profissionalizando a seleção dos profissionais.
O programa é um ponto importante para a melhoria do aprendizado no ensino público em São Paulo e que também será responsável por uma nova cultura de gestão de pessoas na administração. A ideia é valorizar os bons profissionais da rede de ensino e identificar os mais aptos a exercer liderança e bem preparados para ajudar a melhorar os índices de aprendizados dos alunos.
O programa é fruto de uma parceria entre a Secretaria Estadual da Educação e a Aliança, formada por quatro organizações do terceiro setor – Fundação Brava, Fundação Lemann, Instituto Humanize e Instituto República. O acordo de cooperação técnica não envolve custo para o Estado.