No próximo domingo (12), os elevadores e as escadas rolantes do Corcovado completarão um mês de paralisação. A única possibilidade de acesso à base do Cristo Redentor é por meio dos quase 200 degraus, o que se torna o acesso inviável para muitas pessoas com mobilidade reduzida.
A interdição dos elevadores e das escadas rolantes no dia 12 de abril foi determinada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. O órgão responde pela gestão do Parque Nacional da Tijuca, que abriga o Corcovado.
De acordo o ICMBio, foram constatados problemas por falta de manutenção adequada e estão sendo realizadas tratativas com a concessionária em busca de uma solução. “O laudo técnico concluiu que é necessário manter a interdição das estruturas até que sejam realizadas obras de manutenção”, informou o órgão.
Não foi divulgada, porém, nenhuma previsão para normalização da situação. O ICMBio também não esclareceu se os problemas foram ocasionados pelas fortes chuvas dos dias 8 e 9 de abril que deixaram 10 mortos no Rio de Janeiro e levaram ao fechamento do acesso rodoviário ao Cristo Redentor por duas semanas.
Durante esse período, somente era possível chegar ao monumento pelos comboios operados pela empresa Trem do Corcovado. Apenas em 21 de abril, as vans da Concessionária Paineiras-Corcovado voltaram a trafegar.
Decepcionante
A situação incomoda os visitantes. A aposentada Maria Vieira de Souza, de 78 anos, viajou de Fortaleza e precisou do apoio dos netos. “Um local que tem um movimento intenso desse não pode chegar numa situação como essa”, lamentou. Para seu neto, o técnico de enfermagem, Matheus Cláudio Madeiro, a experiência fica prejudicada. “Você chega cansado e muda a disposição para tirar foto, para aproveitar o momento. É decepcionante. Minha avó cansou muito.”
Tanto nas páginas virtuais do Trem do Corcovado e quanto da concessionária Paineiras-Corcovado, há comunicados informando a situação. Ainda assim, como é possível comprar ingressos com meses de antecedência, há turistas que são surpreendidos. Foi o caso do chileno Daniel Paville, técnico de produção de artefatos, que se locomove com o auxílio de uma perna mecânica.
“Não sabia que estava assim. Foi uma surpresa quando cheguei. Sem elevador é muito difícil. Imagino que para alguns é ainda mais difícil e não podem subir. Eu pelo menos posso, mas é custoso. É fundamental o elevador”.
No caso de desistência da visita, o ingresso para acesso por meio das vans operadas pela Paineiras-Corcovado pode ser devolvido sem custos. No caso do Trem do Corcovado, a página virtual apenas informa que “não há pratica de reembolso por motivo de cancelamento, apenas a possibilidade de remarcar o bilhete”.
A Agência Brasil tentou contato para saber se a paralisação do elevador e das escadas rolantes alteraram esse procedimento, mas não obteve retorno.
Edição: Fábio Massalli
No próximo domingo (12), os elevadores e as escadas rolantes do Corcovado completarão um mês de paralisação. A única possibilidade de acesso à base do Cristo Redentor é por meio dos quase 200 degraus, o que se torna o acesso inviável para muitas pessoas com mobilidade reduzida.
A interdição dos elevadores e das escadas rolantes no dia 12 de abril foi determinada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. O órgão responde pela gestão do Parque Nacional da Tijuca, que abriga o Corcovado.
De acordo o ICMBio, foram constatados problemas por falta de manutenção adequada e estão sendo realizadas tratativas com a concessionária em busca de uma solução. “O laudo técnico concluiu que é necessário manter a interdição das estruturas até que sejam realizadas obras de manutenção”, informou o órgão.
Não foi divulgada, porém, nenhuma previsão para normalização da situação. O ICMBio também não esclareceu se os problemas foram ocasionados pelas fortes chuvas dos dias 8 e 9 de abril que deixaram 10 mortos no Rio de Janeiro e levaram ao fechamento do acesso rodoviário ao Cristo Redentor por duas semanas.
Durante esse período, somente era possível chegar ao monumento pelos comboios operados pela empresa Trem do Corcovado. Apenas em 21 de abril, as vans da Concessionária Paineiras-Corcovado voltaram a trafegar.
Decepcionante
A situação incomoda os visitantes. A aposentada Maria Vieira de Souza, de 78 anos, viajou de Fortaleza e precisou do apoio dos netos. “Um local que tem um movimento intenso desse não pode chegar numa situação como essa”, lamentou. Para seu neto, o técnico de enfermagem, Matheus Cláudio Madeiro, a experiência fica prejudicada. “Você chega cansado e muda a disposição para tirar foto, para aproveitar o momento. É decepcionante. Minha avó cansou muito.”
Tanto nas páginas virtuais do Trem do Corcovado e quanto da concessionária Paineiras-Corcovado, há comunicados informando a situação. Ainda assim, como é possível comprar ingressos com meses de antecedência, há turistas que são surpreendidos. Foi o caso do chileno Daniel Paville, técnico de produção de artefatos, que se locomove com o auxílio de uma perna mecânica.
“Não sabia que estava assim. Foi uma surpresa quando cheguei. Sem elevador é muito difícil. Imagino que para alguns é ainda mais difícil e não podem subir. Eu pelo menos posso, mas é custoso. É fundamental o elevador”.
No caso de desistência da visita, o ingresso para acesso por meio das vans operadas pela Paineiras-Corcovado pode ser devolvido sem custos. No caso do Trem do Corcovado, a página virtual apenas informa que “não há pratica de reembolso por motivo de cancelamento, apenas a possibilidade de remarcar o bilhete”.
A Agência Brasil tentou contato para saber se a paralisação do elevador e das escadas rolantes alteraram esse procedimento, mas não obteve retorno.
Edição: Fábio Massalli