Emissão de documentos, cadastro no Crédito Solidário, roda de conversa e cortes de cabelo foram os serviços oferecidos nesta edição
Durante dois dias, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), atendeu 676 pessoas em Itacoatiara (a 176 quilômetros da capital) com os serviços do “PAC em Movimento”, além do incentivo para mulheres empreendedoras da área rural e urbana do município.
A ação aconteceu sexta-feira (22/3) e sábado (23/3), no Centro de Educação Tecnológica (Cetam) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com emissão de documentos básicos, como primeira e segunda via de carteira de identidade e certidões de nascimento, atendimento médico e serviços de beleza, como cortes de cabelo e limpeza de pele. Também foram realizadas rodas de conversa com temas como “Retificação de Nome e Gênero e Alteração de Registro Civil”, direcionada ao público LGBT que deseja orientação sobre o nome social, e “Combate à Violência Contra o Público Feminino”, no qual foram apresentados os serviços da rede de atendimento e proteção para as mulheres, administrada pelo Governo do Amazonas. Outro serviço disponível ficou por conta da consultoria para serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Independência Financeira – Durante a ação, foram realizados cadastros de mulheres empreendedoras no Programa Crédito Solidário, através de uma parceria entre o Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), que oferece crédito de forma desburocratizada.
Segundo a titular da Sejusc, Caroline Braz, em conjunto com o Movimento de Mulheres Camponesas, foram selecionadas mulheres que precisam de investimento para produção rural.
“O objetivo é ampliar oportunidades para mulheres no interior do estado, para que elas possam conquistar a independência financeira”, afirma a secretária. “Foram disponibilizados 20 financiamentos. Com o empoderamento financeiro, cada vez mais as mulheres estarão livres de relações de dependência, investirão em seus sonhos e crescimento profissional”.
Empoderamento – A costureira Edila de Farias Marinho, de 66 anos, conta que vai investir o crédito em um espaço para trabalhar e receber os clientes. “Hoje eu trabalho em um quartinho e pretendo abrir um ponto para ampliar as possibilidades”, afirma.
Ena Oliveira da Silva, uma das coordenadoras do Movimento de Mulheres Camponesas, informa que foram selecionados cinco grupos para receber o crédito, que deverá ser utilizado de forma coletiva. Entre as empreendedoras estão as que trabalham com produção de hortaliças, sementes, doces de polpa de frutas, criação de galinhas e corte e costura. “Precisamos de incentivo para comprar mais equipamentos e melhorar a nossa estrutura de trabalho, porque o mercado nós conseguimos”, diz a coordenadora. “Estamos felizes com essa oportunidade que nunca tivemos”.