O professor de língua portuguesa Felipe Holloway, 30 anos, e o estudante João Gabriel Paulsen, 19 anos, foram anunciados como os vencedores da edição de 2019 do Prêmio Sesc de Literatura – dedicada a escritores estreantes nas categorias romance e conto.
A premiação foi dada pelos livros O legado de nossa miséria (romance) e O doce e o amargo (contos).
Os dois vencedores participarão da programação do Sesc na Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 10 a 14 de julho. As obras serão publicadas pela Editora Record e deverão ser lançadas no mercado em novembro deste ano. Cada livro terá tiragem inicial de 2 mil exemplares.
Premiados
O romance vencedor O legado de nossa miséria conta a história de um crítico de literatura e professor universitário que é convidado para um evento sobre jornalismo literário numa fictícia cidade do interior de Minas Gerais. Lá ele conhece um famoso escritor cuja obra sempre admirou. No evento, os personagens rememoram suas respectivas carreiras, nas quais os fracassos éticos e estéticos se alternam.
Premiado na categoria romance, Felipe Holloway é cearense de origem, mas desde menino foi morar em Cuiabá. Ele vê a premiação como uma grande virada na sua vida profissional e pessoal. “Ser contemplado com esse prêmio é maravilhoso e funciona como um aval de que podemos e devemos seguir escrevendo”, afirmou. “Sei o quanto histórias como a minha podem influenciar novos autores a persistir em suas jornadas”.
O ganhador na categoria contos é João Gabriel Paulsen com o livro O doce e o amargo. ‘Skatista’ nas horas vagas, o jovem escreveu uma coletânea composta por nove contos que tratam das tensões geracionais e os conflitos ocasionados pelos ritos de passagem.
“Sempre tive muita afinidade com as palavras, o que me levou ao amor pela literatura. A vitória abre uma série de possibilidades no campo da produção literária, é uma indicação do que posso vislumbrar a partir de agora para o meu futuro”, disse.
Segundo o estudante, que começou a escrever poesias com 15 anos, tudo o que aprendeu veio do hábito de leitura.
Prêmio Sesc
A 16ª edição do Prêmio Sesc de Literatura contou com o recorde de 1.969 inscrições, sendo 1.043 romances e 926 livros de contos.
De acordo com o analista de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues, a primeira triagem das obras foi feita por seis subcomissões examinadoras contratadas, compostas por cinco profissionais cada. Dessa avaliação, restaram 30 romances e 30 livros de contos.
A análise final dos 60 textos inscritos foi feita por duas comissões integradas pelos escritores e críticos literários Ana Miranda, Tércia Montenegro, Verônica Stigger e Júlian Fúks.
Rodrigues garante que o principal critério de premiação é a qualidade literária já que, durante o processo de triagem, o nome dos autores não é conhecido, o que garante isenção por parte das bancas.
Ele afirmou que o intuito do prêmio é descobrir grandes autores que, muitas vezes, não conseguiriam ter acesso às editoras de grande porte por estar fora das grandes capitais e dos grandes circuitos literários. Rodrigues avalia ainda que os ganhadores do prêmio acabam inspirando outros escritores a se inscreverem nos anos seguintes.
Premiação
O Prêmio Sesc de Literatura completou 16 anos de criação revelando nesse período um total de 31 novos escritores – uma das vencedoras ganhou nas duas categorias literárias em ocasiões distintas. Em todo esse período, foram inscritos e analisados 13 mil textos.
O edital do Prêmio Sesc de Literatura 2020 deve ser publicado em janeiro.
Edição: Lílian Beraldo
O professor de língua portuguesa Felipe Holloway, 30 anos, e o estudante João Gabriel Paulsen, 19 anos, foram anunciados como os vencedores da edição de 2019 do Prêmio Sesc de Literatura – dedicada a escritores estreantes nas categorias romance e conto.
A premiação foi dada pelos livros O legado de nossa miséria (romance) e O doce e o amargo (contos).
Os dois vencedores participarão da programação do Sesc na Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 10 a 14 de julho. As obras serão publicadas pela Editora Record e deverão ser lançadas no mercado em novembro deste ano. Cada livro terá tiragem inicial de 2 mil exemplares.
Premiados
O romance vencedor O legado de nossa miséria conta a história de um crítico de literatura e professor universitário que é convidado para um evento sobre jornalismo literário numa fictícia cidade do interior de Minas Gerais. Lá ele conhece um famoso escritor cuja obra sempre admirou. No evento, os personagens rememoram suas respectivas carreiras, nas quais os fracassos éticos e estéticos se alternam.
Premiado na categoria romance, Felipe Holloway é cearense de origem, mas desde menino foi morar em Cuiabá. Ele vê a premiação como uma grande virada na sua vida profissional e pessoal. “Ser contemplado com esse prêmio é maravilhoso e funciona como um aval de que podemos e devemos seguir escrevendo”, afirmou. “Sei o quanto histórias como a minha podem influenciar novos autores a persistir em suas jornadas”.
O ganhador na categoria contos é João Gabriel Paulsen com o livro O doce e o amargo. ‘Skatista’ nas horas vagas, o jovem escreveu uma coletânea composta por nove contos que tratam das tensões geracionais e os conflitos ocasionados pelos ritos de passagem.
“Sempre tive muita afinidade com as palavras, o que me levou ao amor pela literatura. A vitória abre uma série de possibilidades no campo da produção literária, é uma indicação do que posso vislumbrar a partir de agora para o meu futuro”, disse.
Segundo o estudante, que começou a escrever poesias com 15 anos, tudo o que aprendeu veio do hábito de leitura.
Prêmio Sesc
A 16ª edição do Prêmio Sesc de Literatura contou com o recorde de 1.969 inscrições, sendo 1.043 romances e 926 livros de contos.
De acordo com o analista de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues, a primeira triagem das obras foi feita por seis subcomissões examinadoras contratadas, compostas por cinco profissionais cada. Dessa avaliação, restaram 30 romances e 30 livros de contos.
A análise final dos 60 textos inscritos foi feita por duas comissões integradas pelos escritores e críticos literários Ana Miranda, Tércia Montenegro, Verônica Stigger e Júlian Fúks.
Rodrigues garante que o principal critério de premiação é a qualidade literária já que, durante o processo de triagem, o nome dos autores não é conhecido, o que garante isenção por parte das bancas.
Ele afirmou que o intuito do prêmio é descobrir grandes autores que, muitas vezes, não conseguiriam ter acesso às editoras de grande porte por estar fora das grandes capitais e dos grandes circuitos literários. Rodrigues avalia ainda que os ganhadores do prêmio acabam inspirando outros escritores a se inscreverem nos anos seguintes.
Premiação
O Prêmio Sesc de Literatura completou 16 anos de criação revelando nesse período um total de 31 novos escritores – uma das vencedoras ganhou nas duas categorias literárias em ocasiões distintas. Em todo esse período, foram inscritos e analisados 13 mil textos.
O edital do Prêmio Sesc de Literatura 2020 deve ser publicado em janeiro.
Edição: Lílian Beraldo