Jornada da Cidadania ofereceu mutirão de serviços de saúde e judiciário, além de promover concurso literário
O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Edgard Magalhães Noronha” de Tremembé realizou a 7ª edição da Jornada de Cidadania e Empregabilidade com 5.633 atendimentos aos sentenciados em um mutirão de serviços da área de saúde, dos direitos e deveres do cidadão e do setor judiciário. O objetivo do evento, realizado em 3 de junho, é preparar a pessoa privada de liberdade para a vida fora do presídio.
Os serviços da área de saúde foram realizados pelos alunos e docentes do curso Técnico em Enfermagem do Instituto Educacional de Taubaté (IET) reforçaram os atendimentos realizados pela equipe de saúde da unidade. “Para os estudantes, é a oportunidade de agregar conhecimentos e ter uma nova visão do ambiente carcerário”, afirma a professora Cássia Toledo.
Entre os atendidos estava o interno Leonardo, de 33 anos. “Muitos dos detentos chegam da rua carentes de diversas situações, então conversar com os enfermeiros traz discernimentos para levar uma vida saudável”, acredita ele.
Além das ações de saúde, foram emitidos ou regularizados CPFs, solicitadas certidões (de nascimento, de casamento ou de óbito) e expedidas carteiras de identidade. Em parceria com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e com alunos da Universidade de Taubaté (Unitau), presos tiraram dúvidas a respeito dos seus processos jurídicos.
Concurso Literário
A Jornada também promoveu o 1º Concurso Literário Simão Bacamarte, iniciativa promovida pela Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap), que tem o objetivo de estimular a leitura e a escrita entre os reeducandos do CPP de Tremembé.
“A maioria dos internos escreveu sobre liberdade”, conta José Lincoln Simeão Lopes, monitor da Funap responsável pela atividade. “A nossa intenção é a de criar uma cultura em que os sentenciados escrevam mais”, resume. Os presos com o melhor desempenho recebem, além das medalhas de ouro, de prata e de bronze, um kit com material escolar e livros oferecidos pela fundação.
O preso José, de 30 anos, participa de um Clube de Leitura no presídio e ficou em primeiro lugar entre os textos de poesia. “Fiz um jogo com as palavras para falar sobre a saudade que sinto da minha família, quando eu me expresso eu me sinto mais confortável”, afirma.
Os trabalhos dos detentos serão compilados em um livro que ficará disponível na biblioteca da unidade prisional.
Jornada da Cidadania ofereceu mutirão de serviços de saúde e judiciário, além de promover concurso literário
O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Edgard Magalhães Noronha” de Tremembé realizou a 7ª edição da Jornada de Cidadania e Empregabilidade com 5.633 atendimentos aos sentenciados em um mutirão de serviços da área de saúde, dos direitos e deveres do cidadão e do setor judiciário. O objetivo do evento, realizado em 3 de junho, é preparar a pessoa privada de liberdade para a vida fora do presídio.
Os serviços da área de saúde foram realizados pelos alunos e docentes do curso Técnico em Enfermagem do Instituto Educacional de Taubaté (IET) reforçaram os atendimentos realizados pela equipe de saúde da unidade. “Para os estudantes, é a oportunidade de agregar conhecimentos e ter uma nova visão do ambiente carcerário”, afirma a professora Cássia Toledo.
Entre os atendidos estava o interno Leonardo, de 33 anos. “Muitos dos detentos chegam da rua carentes de diversas situações, então conversar com os enfermeiros traz discernimentos para levar uma vida saudável”, acredita ele.
Além das ações de saúde, foram emitidos ou regularizados CPFs, solicitadas certidões (de nascimento, de casamento ou de óbito) e expedidas carteiras de identidade. Em parceria com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e com alunos da Universidade de Taubaté (Unitau), presos tiraram dúvidas a respeito dos seus processos jurídicos.
Concurso Literário
A Jornada também promoveu o 1º Concurso Literário Simão Bacamarte, iniciativa promovida pela Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” (Funap), que tem o objetivo de estimular a leitura e a escrita entre os reeducandos do CPP de Tremembé.
“A maioria dos internos escreveu sobre liberdade”, conta José Lincoln Simeão Lopes, monitor da Funap responsável pela atividade. “A nossa intenção é a de criar uma cultura em que os sentenciados escrevam mais”, resume. Os presos com o melhor desempenho recebem, além das medalhas de ouro, de prata e de bronze, um kit com material escolar e livros oferecidos pela fundação.
O preso José, de 30 anos, participa de um Clube de Leitura no presídio e ficou em primeiro lugar entre os textos de poesia. “Fiz um jogo com as palavras para falar sobre a saudade que sinto da minha família, quando eu me expresso eu me sinto mais confortável”, afirma.
Os trabalhos dos detentos serão compilados em um livro que ficará disponível na biblioteca da unidade prisional.